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Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Ecologia e filosofia fuziladas

O mito da caverna e o hediondo cárcere – Parte II

A luta de Milton Friedman foi de oprimir, o pai do monetarismo determinou uma doutrina do choque, onde a direita produz o caos e impõem sua política. Somos apenas peças sistêmicas

O MITO DA CAVERNA E O HEDIONDO CÁRCERE – PARTE II (FINAL) COM SEUS MORISMOS, BOLSONARISMOS etc.

VALÉRIA GUERRA REITER

“A periferia do mundo grita por igualdade, e assim como o desbravador platônico fugido da caverna obtusa, nós, os encarcerados sem soberania precisamos conhecer o sol da liberdade. Prisões são cavernas. O Mito da caverna resistiu ao tempo.
E mentes como a de Milton Friedman são corresponsáveis por isso…”

Os dois parágrafos acima fecharam o artigo publicado em 23 de março de 2023, aqui no DCO, o importante jornal DIÁRIO DA CAUSA OPERÁRIA; estamos sob ataque, nós “revolucionários”, nós operários da vida, aqueles que vem sendo oprimidos há séculos. Nossa missão é intensificar a luta contra o imperialismo. Vide as facadas que os operários da Educação em São Paulo sofreram em 27 de nações do corrente: com a vítima fatal professora Elisabeth Tenreiro.

A luta de Milton Friedman foi de oprimir, o pai do monetarismo determinou uma doutrina do choque, onde a direita produz o caos e impõem sua política. Somos apenas peças de um sistema econômico de bolha, enquanto eles dormem dentro da Caixa Forte, e mergulham no mar de dinheiro,como o tio Patinhas ( eu , você, e o operariado) passamos necessidades básicas de sobrevivência.

A Revolução industrial conseguiu mudar o curso evolutivo e adaptativo da Biston betularia, espécie de mariposa típica dos arredores naturais da cidade de Manchester na Inglaterra. O exemplar branco que era mais populoso, foi reduzido drasticamente, em função da poluição industrial, que dantes imperava naquele entorno. A situação se explica (ecologicame e evolutivamente) pelo mimetismo.

O mimetismo, que é uma camufla, que protegia a vida das mariposas claras, e diante do advento da fuligem, os liquens nas árvores escureceram, e portanto, destacavam os insetos claros, os tornando presas fáceis de seus “algozes” predadores: aves e pequenos mamíferos. Enfim, o resultado foi mudança adaptativa e genética. Formatando assim um caso clássico de melanismo industrial.

A ganância por lucro afeta tudo e todos. A biosfera, conjunto de todos os ecossistemas mundiais agoniza. E agora, aqui no Brasil o morismo parece querer conquistar poder, em uma escalada individual de poderio desmedido. A sanha de gente que transitou em jantares com príncipes em Mônaco, não foi arrefecida. Em um país, onde a educação não passa de adestramento, não podia ser diferente, educar é o verbo, e educar é uma arte milenar, que vem sendo realizada desde a pré-história, o homem primitivo já trazia uma semente a florescer: Instituindo o fogo como produto de sua investigativa busca por descobertas que lhe pudessem trazer conforto; e seu campo mental adaptado cada vez mais às mudanças do meio ambiente, avança na pele de Homo sapiens – arte/educador, meio-ambientalista e cidadão mas também usurpador e tirano…
Através do prisma estético o educador encontra o instrumento da valorização humana integral. Santos e deuses nacionais, super-heróis de brinquedo, que atendendo a interesses internacionais se tornaram julgadores parciais, fazem parte da casta de uma elite-burguesa adestradora de coloniais trabalhadores e escravos dos três poderes.

O sistema opressor é um sistema bem “organizado”: atira todos contra todos; no ônibus lotado, no trem que é assaltado ou na favela onde gente honesta tem de obedecer ao poder paralelo.
As distrações são precisas elas atingem no alvo a deseducação do povo descapitalizado de cultura, criando assim o ambiente perfeito para a proliferação de vírus como o Big Brother, novelas ou programas de entrevistas de pessoas vazias e endinheirados em talk shows que hipnotizam até acadêmicos, por vezes.

O homem que aventurou-se fugindo da Caverna platônica, voltou preocupado com seus iguais, porém lá chegando ficou cego pela transição da claridade para a escuridão, e a grande novidade que trazia não comoveu, nem tampouco alertou seus “iguais”; ao contrário: ele foi tido como um “rebelde-louco” que nunca deveria largar a maviosa diversão de assistir as sombras projetadas na parede úmida da pequena caverna. O povo está dentro de uma caverna, lá ele se reproduz e alimenta o sistema desigual e combinado, que Trotsky sabia existir, e relatou à humanidade.
A prontidão dos não libertos da infecunda Caverna que está localizada na base da pirâmide social brasileira, contém pessoas alienadas.

ValReiterjornalismohistórico

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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