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Previ sob ataque da direita

O Globo investe contra o fundo de pensão dos funcionários do BB

A imprensa golpista mostra mais uma vez as suas garras investindo na tentativa de golpe na direção do maior fundo de pensão dos trabalhadores da América Latina

O jornal O Globo, um dos principais porta-vozes dos interesses dos países imperialistas em solo tupiniquim, principalmente dos Estados Unidos, nas palavras do venal articulista Lauro Jardim, busca semear desconfiança nos empregados do Banco do Brasil e na população do país sobre o atual presidente da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), João Luiz Fukonaga, que é um funcionário carreira da estatal e que esteve ligado aos movimentos de luta da categoria. A imprensa golpista busca apresentar a contratação dos serviços advocatícios de um determinado escritório como um caso de corrupção na Previ e o atual presidente evidentemente como responsável pelo suposto crime.

Esse não é o primeiro ataque desferido pela burguesia contra o presidente da Previ, Fukonaga chegou a ser afastado pela justiça em ação movida pelo deputado estadual de São Paulo, Leonardo Siqueira, do partido golpista Novo. Partido que lançou como candidato, nas últimas eleições presidenciais, um vampiro então desconhecido, Felipe D’Avila, que trazia no seu programa de governo a privatização de todas as empresas estatais e, na equipe ecônomica de campanha, contava com, nada menos do que a ex-diretora de Desestatização do Ministério da Economia entre 2019 e 2020, Marina Helena. A economista é um dos responsáveis pelo início do processo de privatização da Eletrobrás. As privatizações foram as maiores bandeiras do Novo nas eleções, sendo a principal proposta a imediata privatização da Petrobrás, ou seja, a entrega do maior patrimônio do povo brasileiro para empresas petrolíferas imperialistas. Além disso, no currículo do deputado Léo Siqueira consta passagem pelo BTG Pactual, Itaú e Suno Research. Neste foi economista-chefe, ou seja, um serviçal direto dos interesses dos banqueiros. 

Não cabe aqui entrar no mérito desse contrato em si, mas sim do aspecto que caracteriza a farsa da denúncia feita encomendada pelos banqueiros. “A luta contra a corrupção” é o método tradicional da burguesia para impor a sua política.

Foi desta forma que atacou os governos Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Dilma Rousseff e Lula. Um dos casos mais recentes foi a farsa do processo do Mensalão, que teve como alvo a direção do Partidos dos Trabalhadores (PT) . Esta ofensiva da burguesia terminou no golpe de Estado em 2016, um impeachment fraudulento contra a presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente, e na prisão do presidente Lula, uma fraude para evitar sua participação e vitória nas eleições de 2018. E tudo aconteceu para que a burguesia impusesse os seus interesses contra a classe trabalhadora, os governos golpistas de Jair Bolsonaro e Michel Temer adotaram uma política de terra arrasada, aprovando as reformas trabalhista e previdenciária, a lei terceirização indiscriminada, o teto de gastos e uma agenda de privatizações.

Não é por acaso que a atual “denúncia” dos golpistas em relação à Previ está baseada em que um dos sócios do escritório de advocacia contratado seria João Paulo Cunha, ex-deputado do PT que foi acusado no processo farsesco do Mensalão.

De fato, o que está por de trás da ofensiva direitista contra Fukonaga são os interesses dos banqueiros, que buscam a todo custo colocar as mãos nos fundos de pensão das empresas estatais brasileiras, os quais sempre foram alvos da cobiça dos especuladores financeiros. A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina, com um patrimônio de R$ 270 bilhões, tendo ainda tentáculos acionários nas maiores empresas brasileiras como a Vale do Rio Doce, CSN, Embraer, Paranapanema, dentre outras em setores vitais como energia, telecomunicações, siderurgia, mineração e aviação.

Os fundos de pensão das empresas públicas foram erguidos pela contribuição dos próprios trabalhadores, por isso deve-se defender que a Previ seja controlada única e exclusivamente pelos seus trabalhadores do Banco do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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