A direita e extrema-direita brasileiras, ambas a serviço do imperialismo, cujo projeto para os países pobres é roubá-los de todas as formas, agora encontraram mais uma estratégia para sugar o patrimônio nacional e deixar um pouco de lado o tema da privatização, o qual a maioria da população já rechaçou em pesquisa. A estratégia dos parasitas é através dos dividendos das estatais.
Em 2022, dividendos pagos pela Petrobrás foram maiores do que a soma de todas as empresas da bolsa brasileira, a B3. Um negócio altamente rentável para os parasitas da nação. Eles, os acionistas, abocanharam R$194,6 bilhões, o que dar um aumento de 2,6 vezes em relação ao ano de 2021.
Segundo a empresa TradeMap, que atua na análise de dados no mercado financeiro, a Petrobrás “distribuiu a seus acionistas R$194,6 bilhões. No caso do restante das companhias da B3, sem contar a estatal, a quantia ficou em R$192,4 bilhões”.
Essa é a Petrobras sob comando de Jean Paul Prates. Ele foi nomeado na empresa para reverter a política de Preço de Paridade de Importação (PPI), a maléfica política que vincula o preço dos combustíveis aos valores internacionais, o que acaba alavancando a inflação e travando o desenvolvimento econômico e social do país. Mas Prates não vem fazendo o que deveria ser feito.
A população brasileira não votou nesse projeto de entrega do patrimônio nacional. Após o golpe contra Dilma Rousseff (PT), em 2016, tivemos que aturar com sofrimento seis anos de política entreguista e neoliberal nesse sentido. O saldo foi muita miséria, desemprego, inflação e enriquecimento desses acionistas parasitas que obstruem o desenvolvimento do Brasil.
É preciso organizar toda população brasileira contra essa política de paridade dos preços. Lula já vem propagando acertadamente que no seu governo não haverá privatização alguma, mas esse regime criminoso que enriquece diariamente os acionistas precisa acabar. Todas as empresas estatais têm que ser 100% pública, com função social, pois são rentáveis e precisam ter compromisso social com o povo e o desenvolvimento econômico e social da nação.
Não a essa política criminosa de pagamento dos dividendos.
Pela estatização de 100% de todas as estatais!