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A farsa do aquecimento global

O aquecimento global é realidade ou histeria?

O aquecimento global cada vez mais se apresenta como farsa, e a prova disso é o pânico que vem causando em setores da esquerda facilmente manipuláveis

O Brasil 247 publicou coluna sob o título “Estamos sendo extintos, sabemos disso e não estamos preocupados”. Nela, o autor faz uma longa discussão histórica (sem muito sentido para explicar o tema), para enaltecer Greta Thunberg e afirmar que “se não aparecerem novas lideranças capazes de conscientizar os mais afetados pelas mudanças climáticas para que saiamos do marasmo e nos unamos numa verdadeira revolução pela nossa sobrevivência, ferveremos como o sapo na panela”. Na realidade, a coluna é uma demonstração de pânico desmedido, decorrente do pânico suscitado pelo imperialismo.

A formulação da teoria do “aquecimento global” tem vários objetivos. O primeiro é dificultar o avanço dos países oprimidos. Com a descoberta de petróleo em vários países, o imperialismo viu na propaganda do “aquecimento global”, uma oportunidade de conter o desenvolvimento das indústrias nacionais.

O segundo fator é a difusão das ideias do enganoso Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, pela grande imprensa capitalista, que está vendendo vários cenários de pânico “prevendo” mudanças climáticas catastróficas, em razão das emissões humanas de gases de efeito estufa, especialmente CO2, se mudanças drásticas em nosso estilo de vida não forem empreendidas com urgência. 

Esse ponto mobiliza a indústria do ambientalismo composto por ONGs, think tanks, partidos verdes e instituições de pesquisa que desenvolvam e disseminem a ideologia da classe dominante, em sua missão de tirar das nações sua própria capacidade produtiva. Além disso, através da proliferação do pânico na escala mundial, facilita as intenções de dominação sobre a população mundial.

O IPCC é uma instituição que se baseia em ciência falsa e modeladores climáticos corrompidos que já colheram bilhões em bolsas de pesquisa do governo para reforçar os argumentos para uma mudança radical em nosso padrão de vida. 

De acordo com seus modelos computacionais, para limitar o aumento da temperatura global a menos de 1,5°C acima dos níveis da era pré-industrial, o IPCC arbitrariamente impõe que para cumprir a meta de 1,5° será necessário que as emissões mundiais de CO2 caiam 40% nos próximos anos, e pede uma draconiana “zero emissões líquidas” de CO2 até 2050. Isso significaria a proibição total de motores a gás ou diesel para carros e caminhões, a ausência de usinas a carvão, a transformação da agricultura mundial em queima de alimentos como biocombustíveis. Esse cenário assume outra dimensão: os falsos cientistas do IPCC manipulam os resultados e promovem a polarização, taxando colegas cientistas que tentam argumentar não como meros céticos do aquecimento global, mas sim como “negacionistas das mudanças climáticas”. 

Alexander King, Cofundador do Clube de Roma, ligado à Fundação Rockefeller, admitiu a fraude do aquecimento global  seu livro, The First Global Revolution. Ele afirmou: “Em busca de um novo inimigo para nos unir, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a escassez de água, a fome e afins caberiam na conta. Todos esses perigos são causados pela intervenção humana. O verdadeiro inimigo, então, é a própria humanidade”.

O objetivo do livro é traçar uma estratégia para mobilizar os governos mundiais para a segurança ambiental e a energia limpa, convertendo propositalmente o mundo de uma economia militar para uma economia civil, combatendo o aquecimento global e resolvendo o problema energético, lidando com a pobreza mundial e as disparidades entre o hemisfério norte e o hemisfério sul. O livro é um clássico do Clube de Roma, think tank dos Rockfeller.

O IPCC da ONU e sua agenda de aquecimento global é um projeto político e não científico. Seu último relatório é, como os anteriores, baseado em ciência falsa e fraude absoluta. A noção de escala geológica e da vida na Terra é omitida de seu verdadeiro sentido, não havendo um tratamento sério por parte da entidade. Por exemplo, as eras do gelo não são pontos tratados pelas “autoridades climáticas”.

A Terra passou por cinco grandes eras glaciais – milhões a dezenas de milhões de anos – que resultam em camadas de gelo e geleiras que cobrem grandes áreas de sua superfície. Nesse cenário, as condições de sobrevivência da humanidade são escassas. A primeira era glacial aconteceu há cerca de 2 bilhões de anos e durou cerca de 300 milhões de anos. Estamos em um período interglacial e por intermédio de uma série de fatores geofísicos, geológicos e biológicos, a população na Terra cresceu e se desenvolveu.

Esse ponto é fundamental para entender que a dinâmica da terra e da sociedade são dinâmicas e contraditórias, e colocar pânico por situações decorrentes do avanço social e das alterações na lógica de funcionamento da Terra e do Sistema Solar, é desperdiçar tempo precioso para denunciar os reais problemas do capitalismo, que é a exploração cada vez maior da burguesia e do imperialismo, que colocou a esquerda em uma coleira, e ela até concorda que o mundo vai acabar e que somos todos vilões.

Apesar da coluna apresentar dados referentes à desigualdade, se explorou a questão de que todos os ricos farão bunkers para se proteger do calor, num cenário apocalíptico, digno de filme, o que não se pode levar a sério, pois os bilionários não fariam bunkers quando podem manter níveis de exploração do trabalho e da consciência, a ponto de termos reações completamente fora da racionalidade. Criou-se um cenário de morte jamais vista, pior que a descrição de uma guerra, o que foi feita na coluna.

É uma luta inglória a tratada pelo colunista, que inclui toda a humanidade como responsável pelo suposto aquecimento global: “Não há outro planeta no horizonte para o qual possamos nos mudar e continuar a humanidade. Temos que tentar consertar o erro que cometemos, principalmente após o início da década de 1960 quando imaginávamos que o mundo era um grande parque de diversões. Abusamos da queima de combustíveis fósseis sem nos preocuparmos com a poluição que estávamos causando”.

É o auge da falta de consciência política, da manipulação que fizeram na cabeça do sujeito. Não se pode levar a sério uma ilação como essa, de uma suposta culpa mundial dos pobres igualmente à burguesia. Não faz nenhum sentido. Enfim, a história narrada pelo autor acaba comprometida por não colocar o que está em jogo na ordem política de quem controla essa suposta ciência do IPCC, decantado em verso e prova na coluna ao 247.

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