Em seu discurso desta quinta-feira (24), último dia da 15ª Cúpula dos BRICS, em Joanesburgo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saudou os novos membros do bloco, anunciados hoje pelo presidente da África do Sul.
“Ressalto a ampliação do BRICS, com a inclusão de novos membros. Como indicou o Presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas aos BRICS a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã”, comentou o presidente Lula sobre a adesão dos novos integrantes do BRICS a partir de 2024.
O presidente brasileiro voltou a destacar a importância do bloco com base nos novos membros, afirmando que “A relevância dos BRICS é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento”, ressaltando que o bloco “nos oferece uma fonte de soluções criativas para os desafios que enfrentamos”.
Lula também aproveitou a ocasião para destacar os próximos compromisso de sua agenda no continente africano:
“Com minha vinda à África do Sul — de onde seguirei para Angola e para São Tomé e Príncipe —, pretendo inaugurar uma nova agenda de cooperação entre o Brasil e a África. Vamos retomar nossa vocação universalista e reconstruir nossos vínculos históricos com os países em desenvolvimento”, disse.
Assim como vem sendo desde o início de seu terceiro mandato, a 15ª Cúpula dos BRICS foi mais um momento que serviu para demonstrar que Lula não está a serviço do imperialismo, como alguns ainda insistem em propagar. Pelo contrário, sua política internacional vem colocando-o em rota de colisão com os interesses imperialistas, principalmente o dos EUA.
Aos poucos, o presidente vai aprofundando o caráter nacionalista de sua política internacional, buscando assentar bases para enfrentar o imperialismo internamente.