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Deputada americana censurada

Ninguém está a salvo da censura promovida pelo lobby sionista

A máquina de propaganda imperialista e sionista não está mais sendo suficiente para manter as massas sobre controle. Agora, precisam partir para a censura aberta

A cada dia crescem as mobilizações populares e as manifestações de apoio à Palestina, contra o Estado de Israel, e sua política genocida. A todo minuto, aqueles que realmente apoiam a luta do povo palestino buscam, de alguma forma, contribuir com a resistência árabe. Dentre as formas, está a divulgação e circulação das informações do genocídio que Israel está cometendo na Faixa de Gaza, e do terrorismo perpetrado contra os palestinos da Cisjordânia.

Essa circulação ampla da informação só foi possibilitada com o advento e a modernização da internet, o que furou parte do bloqueio do monopólio da imprensa tradicional, está sendo de grande valia para que os oprimidos de todo o mundo vejam o quão nazista é “Israel”, o sionismo e imperialismo de conjunto.

Assim, as coisas começam a fugir de controle. A máquina de propaganda imperialista e sionista não está mais sendo suficiente para manter as massas sobre controle. Agora, precisam partir para a censura aberta.

O caso mais recente atingiu o coração do imperialismo, os Estados Unidos da América. Especificamente, foi alvo de censura uma deputada americana de ascendência palestina, Rashida Tlaib. No dia 7 de novembro, a Câmara dos Deputados dos EUA votou para censurar Tlaib por supostamente “promover narrativas falsas sobre o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e por pedir a destruição do Estado de Israel”.

Destaque para a expressão “narrativas falsas”. Voltaremos a isto adiante.

A moção do parlamento também considerou que declaração dada por Rashida constituiu uma defesa dos “estupros, assassinatos, decapitações e sequestros brutais” do Hamas.

Antes de entrar no mérito da declaração da deputada, deve-se reitera: não houve estupros, assassinatos e sequestros brutais por parte do Hamas. Toda essa ladainha já foi desmentida, inclusive por jornais da própria imprensa sionista, como o Haaretz. Não houve 40 bebês decapitados; além disso, inúmeros israelenses mortos foram assassinados pela própria Força de Defesa Israelense, etc.

Mas qual foi a declaração da deputada? Logo após a ação revolucionária da resistência armada palestina, no dia 7, ela pediu o fim “sistema de apartheid que cria as condições sufocantes e desumanas que podem levar à resistência”.

Ou seja, a resolução de censura da Câmara é mais uma falsificação do sionismo. Não coincidentemente, 22 dos deputados democratas que votaram a favor receberam doações generosas do lobby sionista. A resolução, em si, foi apresentada por Rich McCormick, representante republicano. Seu partido votou em peso em prol da censura.

Tal censura não é um raio em céu azul.

Logo no começo das manifestações a favor da Palestina, o imperialismo e seus asseclas nos países oprimidos foram rápidos. Reagiram como o cão de Pavlov.

Na França e na Alemanha, Macron e Scholz passaram normas proibindo manifestações e símbolos palestinos. Não vem dando muito certo, as mobilizações vêm se sobressaindo, contando com dezenas de milhares de manifestantes nas cidades, e centenas de milhares nos respectivos países.

No Brasil, o jornalista Breno Altman teve seu canal no YouTube parcialmente desmonetizado pelo monopólio, em razão de sua defesa enfática e justa da resistência palestina.

Não tardou e o Partido da Causa Operária (PCO), que já havia sido alvo de censura inclusive pelo Supremo Tribunal Federal, na pessoa do ministro Alexandre de Moraes, derrubando as redes do partido às vésperas das eleições de 2022, também viu ser derrubada uma de suas páginas no Instagram. Desta vez foi o próprio monopólio o responsável pela derruba. A razão? Obviamente, a defesa da Palestina.

Mas a censura nas terras brasileiras não termina por aí. Não, ao que tudo indica, está apenas começando.

A única defesa real dos palestinos, contra o genocídio perpetrado por Israel, é a defesa da resistência armada, composta pelo Hamas e outras organizações. Como parte da campanha de censura que corre a passos largos no Brasil, dois dirigentes do PCO estão sendo perseguidos por defenderem a resistência palestina.

O primeiro deles, João Jorge Caproni Pimenta, foi alvo de representação criminal por parte de 27 deputados bolsonaristas. Logo eles, que por tanto tempo se disseram defensores da liberdade de expressão. Agora fica claro que era puro oportunismo e que são, na verdade, defensores da censura.

Então Francisco Weiss foi alvo do conhecido Deltan Dallagnol, que protocolou notícia crime contra o dirigente do PCO, por suposta apologia ao terrorismo. O ex-procurador que atuou na criminosa Operação Lava-Jato, lesa-pátria, também protocolou a mesma notícia crime contra João Jorge.

Em suma, a ação revolucionária da resistência palestina deixou às claras a natureza nazista de Israel, do sionismo e do imperialismo. Mas não apenas essa natureza. Também sua debilidade. Esta revelação, combinada coma reação genocida de Israel, está resultando em amplas mobilizações de massas por todo o mundo.

De forma que o imperialismo precisa recorrer à censura aberta, sem meias-palavras.

Agora, voltamos ao caso da censura da deputada norte-americana. Na resolução da câmara, foi dito que ela promoveu “narrativas falsas”. Esta foi uma das justificativas para sua censura.

Se já não esteve claro com toda a censura que foi desatada em 2022 contra a Rússia, agora não pode haver mais dúvida. O tal “combate às fake news” não é e nunca foi algo além de uma tentativa dos monopólios imperialistas de controlar as informações que ainda correm relativamente livre pela internet. É a tentativa de controlar as informações que desmascaram o imperialismo pera os povos oprimidos.

Durante os últimos anos, quase toda a esquerda mundial, mas especialmente a brasileira, vem apoiando de forma convicta o combate às ditas fake news. O resultado está sendo colhido agora. O imperialismo e sionismo está em total ofensiva para censurar e perseguir aqueles que lutam pela Palestina.

Assim, é urgente que a esquerda abandone essa política de censura e volte a defender o direito democrático à irrestrita liberdade de manifestação.

E nesta irrestrita liberdade de manifestação deve estar inclusa a liberdade defender livremente a resistência armada palestina contra Israel, da qual faz parte o Hamas, a Jihad Islâmica, a Frente Popular de Libertação da Palestina, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina e outros grupos armados.

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