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Frustrando os EUA

Netanyahu ignora críticas: “tomaremos nossas próprias decisões”

Primeiro-ministro afirmou que não será influenciado por pressões externas (i.e, do imperialismo)

No domingo (30), na Fox News, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que ele não será influenciado por pressões externas, rejeitando as críticas internacionais de que sua reforma judicial está “minando a democracia”.

Denunciando a demagogia do imperialismo, que critica a retirada de poderes da Suprema Corte israelense, Netanyahu afirmou que “todo mundo tem uma opinião sobre Israel; eles não têm opinião sobre os tumultos na França ou os protestos lá, ou os debates que acontecem em outros países”.

Em entrevista à emissora norte-americana ABC News nessa quinta-feira (27), Benjamin Netanyahu afirmou que a redução dos poderes da Suprema Corte não prejudica a democracia de Israel, afirmando tratar-se de “uma pequena correção” para um tribunal “ativista”.

“A essência da democracia é o equilíbrio entre a vontade da maioria e os direitos da minoria, e isso é alcançado pelo equilíbrio entre os 3 ramos do governo”, disse Netanyahu. “Isso foi tirado dos trilhos em Israel nos últimos 20 anos porque temos a Corte Suprema mais ativista do planeta e ela atribuiu a si os mesmos poderes do governo –do Executivo e do Legislativo”, disse Netanyahu.

É fundamental ter em mente que a exigência de reformas judiciais (e reformas nas procuradorias e ministérios públicas) fazem parte do pacote tradicional de reformas que o imperialismo busca impor sobre os países que estão sob sua ditadura. A finalidade de tais reformas é tornar esses órgãos independentes dos governos nacionais, e dependentes dos governos imperialistas. Assim, possibilitam aos EUA e à Europa Ocidental que exerçam um controle mais rígido sobre os governos dos países atrasados, evitando que eles governem em colisão com os interesses do imperialismo. Caso os interesses imperialistas sejam contrariados, os judiciários dependentes o imperialismo passam a atuar para a derrubada de tais governos.

Nesse sentido, a reforma judicial que o imperialismo tão insistentemente tenta impor a Israel tem a única finalidade de impedir que o Estado Sionista se afaste da órbita dos EUA, e seja mantido como sua ponta de lança contra o restante do Oriente Médio.

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