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Greves na Alemanha

Negociação de tarifas falham e sindicato anuncia greve

Trabalhadores alemães perdem a boa e pressionam por aumentos salariais para enfrentar a crise econômica.

Como sintoma da abrangência da crise econômica mundial, diversos setores profissionais na Alemanha se mobilizam por reajustes salariais. Em destaque está o sindicato alemão de serviços, o Verdi, cuja articulação junto aos trabalhadores do setor da aviação já vem afetando centenas de voos e milhares de passageiros na economia mais forte do continente europeu. Enquanto os trabalhadores exigem aumento de 10,5%, os patrões oferecem apenas 5% e ainda divididos em duas etapas de reajustes.

Nesta segunda-feira, o sindicato reuniu cerca de duas mil pessoas na cidade de Augsburg, terceira maior da região da Baviera. O protesto não se limitou aos trabalhadores da aviação, mas atingiu de maneira muito importante o setor público em geral, como o de coleta de lixo, limpeza de ruas, coleta de recicláveis e transportes. Funcionários do Hospital Universitário de Augsburg também realizaram paralisações, aderindo à demanda salarial apresentada pelo Verdi.

O mesmo ocorre em outras cidades alemãs, deixando claro que o nível de vida geral da população do país vem sendo duramente golpeada nos últimos anos. Esse é o caso, por exemplo, da cidade de Leipzig, onde a empresa de transportes Leipziger Verkehrsbetriebe (LVB) deve interromper toda a circulação de transportes coletivos nos próximos dias. Entre quinta e sexta-feira, o sindicato planeja uma importante demonstração de força paralisando uma enorme quantidade de serviços e forçando os patrões a ceder o reajuste solicitado.

O sindicato Verdi manifestou ainda a intenção de mobilizar os trabalhadores de diversas prefeituras, como Borna, Brandis, Leipzig, Schkeuditz e Taucha, incluindo as creches municipais, o que tem um impacto social muito expressivo. Para os dias de paralisação, estão programadas diversas atividades políticas, como seminários e oficinas para levar a discussão dos direitos trabalhistas diretamente aos grevistas, servindo como uma espécie de formação política para sustentar a luta trabalhista.

Importante observar no caso alemão o poder de sindicatos grandes, que representem uma quantidade expressiva de trabalhadores e setores econômicos. Greves pequenas e fragmentadas têm chance muito pequena de forçar os patrões a negociar, é apenas com a faca no pescoço que os capitalistas se dispõem a conversar sobre melhorias mínimas nas condições de trabalho.

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