
No último dia 10 de agosto, o Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, pediu a uma retirada de imunidade parlamentar de Ahmad Tibi, o líder do partido árabe Ta’al, um dos únicos representantes palestinos e dos interesses do povo árabe no parlamento israelense, o Knesset. O parlamentar corre o risco de cassação após denuncias por terrorismo. Nitidamente, o objetivo do ministro é enfraquecer politicamente o povo árabe, casando uma das únicas lideranças com voz na ditadura israelense a ter liberdade para denunciar os mandos e desmandos que os invasores promovem contra os palestinos
Outra liderança árabe do Knesset, Ayman Odeh, foi censurado durante discurso em que criticava os ataques policiais à Jenin. Além disso, o gabinete ministerial de Ben-Gvir proibiu Ahmad Tibi de visitar a família de um jovem morto, Qusai Jamal Mutan, de apenas 19 anos, assassinado por colonos ilegais da região de Burqa. Também este parlamentar palestino enfrenta o risco de ter seu mandato cassado.
A ideia de que o Estado de ocupação israelense constitui um regime democrático é uma propaganda para tolos, aceita apenas por pessoas muito desinformadas ou muito cínicas. O estupro da nação palestina só pode se manter sob a base de uma ditadura abertamente fascista, brutal, criada para manter funcional a invasão da Palestina e a submissão do povo invadido, o que também só pode ser conquistado pelo medo. Os trabalhadores de todo o mundo devem se opor frontalmente à manutenção da invasão de Israel, apoiando a luta do povo palestino pela expulsão dos invasores e a retomada do controle de seu território e da constituição de sua nação, por quaisquer meios que a luta palestina mostrar necessário.