Depois que o banco digital C6 Bank, cujo o seu presidente, Marcel Kalim, integrante de parte do staff do Chicago Boy Paulo Guedes, ex-ministro da economia do ex-governo golpista, Jair Bolsonaro, que recentemente jogou no olho da rua cerca de 500 trabalhadores bancários, em reunião com bancários, oriundos desse banco, conjuntamente com a direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, realizada no último dia 23 de março, relataram os métodos utilizados por esses que são os inimigos dos trabalhadores, os banqueiros.
Segundo depoimentos dos funcionários do C6 Bank, o que efetivamente acontece dentro daquela empresa é uma campanha de ameaças e terrorismo junto aos trabalhadores, para que os mesmos cumpram metas de vendas e, para isso, os funcionários muitas das vezes são obrigados a fazer horas extras, sem o devido pagamento e, além disso, afirmam que os banqueiros irão manipular os resultados das notas, reduzindo-as, atribuídas aos bancários para diminuir o pagamento da PLR (Participação dos Lucros e Resultados).
Através de demagogia, os banqueiros dizem se comprometer em melhorar a vida dos bancários que, segundo as “normas” de valores éticos, transparência e respeito mentem ao afirmar “que contribuem com a construção de um ambiente colaborativo, onde a coletividade e os relacionamentos duradouros são valorizados, tanto entre clientes, quanto aos colaboradores”. (Site spbancarios 27/03/2023)
Os banqueiros, que vêm nestes últimos anos obtendo os maiores lucros já vistos na história deste país, graças em grande medida à política econômica dos seus representantes no governo anterior de Jair Bolsonaro.
Só no ano passado, os quatro maiores bancos bateram recordes de lucros. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú/Unibanco e Santander somaram R$ 96,2 bilhões de lucro, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior.
A situação dos trabalhadores do C6 Bank não é um fato isolado, tal política é o modus operandi dos banqueiros abutres. A cada dia o que se verifica é o agravamento das já insuportáveis condições de vida dos bancários. Arrocho salarial, demissões em massa, piso salarial rebaixado, assédio moral, reestruturação através de fechamento de agências e departamentos, etc. é a situação que a categoria está passando nos últimos tempos.
A única forma de barrar a ofensiva dos banqueiros e arrancar as suas reivindicações é através das mobilizações unitária de toda a categoria. Organizar um forte movimento nacional para combater essa política reacionária da direita golpista.