Na semana que passou, o IBAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (o qual, por sua vez tem como ministra Marina Silva), negou à Petrobrás a concessão de licença para que a empresa realizasse perfurações na foz do Amazonas, na Margem Equatorial, a fim de verificar se há viabilidade no local para uma futura exploração de petróleo.
A licença foi negada sob a desculpa de que as perfurações (que seriam realizadas a mais de 500km floresta amazônica) causariam danos ambientais.
Conforme já apontado por este Diário, não se tratou de uma mera decisão técnica, conforme alardeado pelo próprio IBAMA. A autarquia seguiu as ordens da ministra do meio ambiente, Marina Silva, pessoa comandada por George Soros e sua Open Society Foundation, ou seja, pelo imperialismo.
Sob a justificativa de proteção ao meio ambiente e para supostamente barrar o aquecimento global, o imperialismo veta que os países atrasados explorem seus recursos naturais (como o petróleo). Os objetivos são – impedir o próprio desenvolvimento desses países, para que não sejam competidores dos monopólios imperialistas; manter seu povo escravizado; e, ao impedir a exploração dessas riquezas naturais, saquea-las para os monopólios imperialistas.
A cruzada ambientalista do imperialismo é feita principalmente através do financiamento de fundações, ONGs e think thanks. Estas, por sua vez, patrocinam políticos.
Marina Silva é uma representante dessa política no Brasil, e, ao vedar a licença à Petrobrás, serve a esses interesses. E acaba por utilizar uma entidade da Administração Pública (o IBAMA) contra o próprio governo.
O nome disto é sabotagem.
Dando apoio na retaguarda, há setores da esquerda pequeno burguesa que defendem que o IBAMA deve possuir autonomia em decisões dessa natureza. Em outras palavras, defendem que o imperialismo dite as regras sobre como o Brasil deva gerenciar suas riquezas energéticas, em especial o petróleo. Um total disparate!
O presidente Lula e outros membros de seu governo (inclusive a própria Petrobrás) vêm lutando contra esses ataques.
No G7, Lula questionou como poderia haver dano ambiental à floresta amazônica se a bacia em que seria realizada a perfuração estaria localizada no mar, a mais de 500km da floresta. Demarcou sua posição, mostrando que pretende lutar para que o Brasil possa explorar o seu potencial energético ao máximo.
E Lula está correto. É preciso que o Brasil explore todo o seu potencial energético, em especial aquele decorrente do petróleo, que ainda é a principal fonte enérgica que move o mundo. Sem isto, não há como promover uma industrialização do país. Sem nos industrializarmos, não há desenvolvimento, e o povo brasileiro continuará comendo o pão que o diabo amassou.
Então sim, a Petrobrás deve poder explorar o petróleo na foz do Amazonas e em toda Margem equatorial. Todos os países quem fazem fronteira com o Brasil na região já realizam tal atividade. Inclusive várias petroleiras imperialistas o fazem. Por que a proibição só se aplica à Petrobrás? A resposta é óbvia – é o imperialismo barrando nosso desenvolvimento, por meio dos ongueiros pseudo-ambientalistas, como Marina Silva.
Lula deve expulsá-la do governo imediatamente e dar início à exploração do petróleo, por meio da Petrobrás.
Contudo, apenas explorar não é suficiente. Deve-se ir além!
Todas as privatizações que vêm ocorrendo com a empresa desde a época de Fernando Henrique Cardoso devem ser revertidas.
A Petrobrás deve ser estatizada. O petróleo deve ser nacionalizado.
Nesse sentido, está marcada para os dias 9 a 11 de junho a III Conferência Nacional dos Comitês de Luta. impulsionada pelo Partido da Causa Operária, organizações de esquerda e pelos Comitês de Luta. O evento tem como objetivo desencadear um amplo movimento popular que debata as reivindicações centrais dos trabalhadores, dentre as quais certamente estará uma campanha pela estatização da Petrobrás e a nacionalização do petróleo.
Rumo à III Conferência e a uma ampla mobilização de massas!
O petróleo é nosso!