De acordo com a Folha de S. Paulo, membros do governo Lula estariam insatisfeitos com o acordo feito pelo exército brasileiro e o exército norte-americano para a vinda de 300 soldados para exercício militar na Amazônia em novembro. De acordo com o jornal, assessores do palácio do planalto temem que esse intercâmbio militar possa sinalizar um alinhamento do Brasil com os EUA.
O Exercício CORE 23 (Combined Operation and Rotation Exercise) ocorre anualmente desde 2021 após as Forças Armadas do Brasil e EUA acordarem um aumento na cooperação militar. Para além da insatisfação de membros do governo com a vinda desses militares, a forma como o exército brasileiro conduz essas negociações tem gerado desconforto e críticas dentro do governo.
Na semana entre os dias 15 e 19 de maio, uma delegação de militares do exército americano viajou à Amazônia para inspecionar as instalações que farão o exercício deste ano. Outra ofensiva que existe por parte do imperialismo contra a soberania naquele território são as ONGs estrangeiras. Com a desculpa de defesa do meio ambiente eles tomam conta de certos lugares de seus interesses na região.
Sabendo das intenções do imperialismo em relação às riquezas e a Amazônia brasileira, é óbvio que esse tipo de exercício não deve existir. Não é segredo para ninguém os objetivos do governo estadunidense quando envia soldados e tropas para países atrasados, como é o caso do Brasil. As intervenções militares dos Estados Unidos sempre tem algo de criminoso por trás. Visto outros países que sofreram essas investidas norte-americanas.
Por outro lado, isso não é apenas um exercício militar entre dois países vizinhos. É mais diretamente um ataque frontal à soberania nacional. A Amazônia é do povo brasileiro e assim deve ser tratada e considerada. Não precisamos de intervenção dos Estados Unidos sob o nosso País, ainda mais em um local tão estratégico, pois faz divisas com vários outros países da América Latina, é cobiçado por todas as maiores potências econômicas mundiais.
Neste momento, há em marcha uma gigante ofensiva do imperialismo contra o governo com uma campanha falsa e irreal em defesa da Amazônia. Inclusive utilizando de membros do governo, como é o caso de Marina Silva que quer proibir que o governo brasileiro explore petróleo na Margem Equatorial. Ou seja, o imperialismo tem ciência da vasta riqueza que possui o Brasil naquele local e quer impedir o País de acessá-la.