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Superexploração

Na Caixa Guimarães foi embora, mas o assédio moral não

Na Caixa, mesmo com a saída de Pedro Guimarães a empresa ainda está inchada de chefetes bolsonaristas que continuam com os métodos de assédio moral

Mesmo com a saída do golpista e bolsonarista, Pedro Guimarães, da presidência da Caixa Econômica Federal e a entrada de uma sindicalista à frente da empresa, após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a direita golpista continuam dando as cartas na direção banco.

Uma das provas que constata a continuidade dessa política reacionária no comando da Caixa é justamente o método que continua, e vem se aprofundando, em relação ao assédio moral pelo qual os funcionários estão submetidos para que atinjam as tais metas de vendas de produtos.

Segundo declarações da coordenadora do CEE (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal), Fabiana Uehara Proscholdt, “o banco continua com cobranças abusivas de metas, assim como com os inúmeros problemas de sistema e com sobrecarga de trabalho”, e completa, “estes problemas se juntam a muitos outros, para os quais já pedimos soluções faz tempo, e acabam adoecendo os colegas, que precisam se virar para atender os clientes e beneficiários de programas do governo, executados pela Caixa”. (Contraf/CUT 18/8/2023)

Sempre é bom lembrar que, sistematicamente nas negociações salariais entre a direção do banco e as entidades representativas dos trabalhadores, entra acordo, sai acordo, consta na cláusula de Condições de Trabalho a formação de grupo de trabalho paritário para discutir condições de trabalho, esse método revela que se trata de mais uma jogada dos patrões para que, na verdade, nada aconteça. Esse sempre foi um artifício dos banqueiros para enrolar o movimento sindical e, no frigir dos ovos, manter a mesma situação.

Não é novidade e uma pesquisa recente feita pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) demonstra que o assédio moral dos chefes contra os funcionários para que cumpram metas de vendas, é o principal responsável pela péssima qualidade de vidas dos bancários da Caixa nos últimos períodos.

Um dos equívocos das direções sindicais é achar que as tais mesas de negociações, sem que haja uma grande mobilização dos trabalhadores irá resolver as demandas dos bancários. “Os problemas são os mesmos em todo o país (sic). A Caixa precisa escutar as reclamações que trazemos aqui como apontamentos do que precisa ser solucionado e apresentar soluções…”. (Idem)

A única forma de barrar os ataques aos trabalhadores bancários e a própria instituição Caixa Econômica Federal é através da mobilização. Somente a luta da categoria, através dos seus métodos tradicionais (greve, piquetes, ocupações, etc.) poderá barrar a investida da direita golpista na Caixa. Apenas dessa maneira os bancários terão a possibilidade de, nas tais mesas de negociações, terem as suas reivindicações atendidas.

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