Na quinta-feira (29), o ex-presidente golpista Jair Bolsonaro afirmou que já arrecadou o dinheiro suficiente para pagar todas as multas que sofreu em processos judiciais e eventuais novas punições.
A dívida de Bolsonaro com o governo de São Paulo, por exemplo, já passa de um milhão de reais por não usar máscaras em espaços públicos durante a pandemia da COVID-19.
“Foi algo espontâneo da população. O Pix nasceu no nosso governo. Já foi arrecadado o suficiente para pagar as atuais multas e a expectativa de outras multas. O valor vamos mostrar mais pra frente. Agradeço a contribuição. A massa contribuíam com valores entre R$ 2 e R$ 22. Foi voluntário”, afirmou ao desembarcar no Rio de Janeiro.
O caso demonstra como a perseguição à extrema-direita apenas a fortalece. Afinal, Bolsonaro combateu o Judiciário mobilizando a sua base, aumentando, assim, a sua força política.
Derrotado por uma pequena margem de votos nas eleições presidenciais de 2018, Bolsonaro segue como a principal liderança da direita nacional. Com uma base de milhões de pessoas, Bolsonaro tem apoio em várias camadas da pequena burguesia e no aparato de repressão do Estado.
Após permitir a apreensão de celulares, computadores e pen drives do senador da República Marcos do Val (Podemos-ES), Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar depoimento à Polícia Federal (PF).
O depoimento se daria no âmbito das investigações contra do Val, que está sendo acusado de obstruir investigação envolvendo as invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.
O ex-presidente foi envolvido no caso quando o senador mencionou que Bolsonaro teria tentado coagi-lo a dar um “golpe de Estado”.