Segundo dados oficiais, até 13 de julho deste ano, o município de São Paulo registrou dez mortes por dengue, um aumento de 400% em relação ao mesmo período de 2022.
O aumento é consequência da política reacionária de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da cidade, que cortou cerca de 60% nos recursos da Vigilância em Saúde, responsável justamente por ações de combate e prevenção de diversas doenças, inclusive a dengue.
Situações como estas servem para demonstrar que o ressurgimento de doenças que já haviam sido erradicas, a persistências de doenças que poderiam ser, e o surgimento de novas epidemias e pandemias não são meros fenômenos naturais; são um produto necessário da destruição de forças produtivas provocadas por anos de neoliberalismo, política esta que vem destruindo sistematicamente os sistemas públicos de saúde e de prevenção de doenças, a fim de vende-los a preços irrisórios para a burguesia imperialista, para que ela consiga sobreviver como classe nessa época de profunda crise do imperialismo.