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PSTUSA

Morenismo não é trotskismo, é capachismo dos EUA

Morenistas promovem novamente a defesa dos EUA, encobertando os nazistas da Ucrânia. Desconhecendo completamente o marxismo, os morenistas reafirmam que a Rússia é imperialista.

Novamente o PSTU partiu em defesa do imperialismo, com direito à ataque à Rússia. Para os morenistas “Uma paz verdadeira na Ucrânia significa o fim da invasão russa e da dívida neocolonial com os EUA-UE”. Trata-se de uma verdadeira confusão política, pois não é possível atacar os três países envolvidos ao mesmo tempo.  

Os morenistas atacam Zelensky, ao mesmo tempo que atacam a Rússia e os “EUA-UE”. Nenhuma menção à OTAN e nenhuma menção aos nazistas que controlam o regime político a mando do imperialismo liderado pelos EUA. Isso é um verdadeiro analfabetismo político. 

O imperialismo é expressão territorial da dominação dos Estados Unidos sobre o conjunto das nações. Desde o final da Segunda Guerra Mundial os norte-americanos passaram a liderar o bloco imperialista, que hoje é composto pelo G7 e Europa Ocidental. A liderança dos EUA foi consolidada por um sistema de instituições desde a ONU até a OTAN, do poder brando ao poder duro. 

Os Estados Unidos, a partir de diversas variáveis, estabeleceu empresas e bases militares em todos os países do mundo. A partir do poder real, que é o poder das armas, os norte-americanos organizaram golpes de Estado e guerras civis no mundo inteiro. Por trás da ideia de se levar “democracia para os povos”, os EUA pretendem desgastar os territórios nacionais e colocá-los de joelhos. 

Entretanto, diante desse modelo, nações se erguem contra a opressão e estabelecem estratégias de enfrentamento. Esse é o caso da Rússia, um país arrasado após o colapso da União Soviética, que chegou ao fundo do poço com Boris Iéltsin. Apesar do ressurgimento de uma Rússia militarmente forte, o país não tem o mesmo desempenho quando se trata de industrialização; multinacionais; moeda; língua; cultura; imprensa e instituições em outros países.  

Essa lição não foi assimilada pelos morenistas do PSTUSA. Para os morenistas, o imperialismo é definido pelo tamanho do país, e insistem em ignorar que as repúblicas do Donbass proclamaram independência após um golpe nazista propulsado pelos Estados Unidos. Os ataques dos snipers aos trabalhadores na praça “Euromaidan” (Euro Praça) foi um dos mais violentos golpes de Estado promovido pelos EUA.  

Assim, ao ignorar a independência das repúblicas operárias do Donbass – compostas por russos étnicos, o PSTU se posiciona ao lado do golpe e ao lado dos EUA. A Rússia, por sua vez, realizou uma operação de libertação do Donbass, ao mesmo tempo que se defende da tentativa de avanço da OTAN sobre às fronteiras russas. 

O senso de defesa nacional dos países atrasados é fundamento central do trotskismo. Pelo fato de a Rússia não ser imperialista, não cabe aos trotskistas atacarem um país atrasado do ponto de vista capitalista. No caso da Ucrânia, ressalta-se aqui o fato do país ser artificial, constituído por frações do território russo concedido em dado momento histórico, mas agora tomado pelas forças nazistas impulsionadas pelo sistema financeiro e indústria bélica dos Estados Unidos. 

Esses fatos fazem desmoronar a nova tese dos morenistas, que tentam imputar à Rússia um status de poder que o país não possui. O que não sabemos ainda é quem paga a banda do PSTU, mas tudo indica que o imperialismo esteja por detrás dessa fábrica de falsificações.  

A farra financeira promovida pelos capitalistas em território ucraniano só é possível por existir uma indústria bélica poderosa, concreta. O PSTU abstrai essa questão e insiste na tese da “Rússia imperialista”, o que não é possível diante do marxismo. É preciso rejeitar qualquer trampa pequeno-burguesa vinda dos morenistas, que promovem uma política “nem-nem”, completamente centrista e antitrotskistas. 

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