O Conselho de Política Monetária (Copom), dominado por serviçais dos banqueiros e comandado pelo presidente bolsonarista do Banco Central, Campos Neto, resolveu manter os absurdos juros de 13,75% ao ano, a maior taxa do Mundo, contra a vontade de 99,99% do povo brasileiro.
Estão agindo claramente para sabotar qualquer possibilidade de retomada da economia. Grandes empresas como as montadoras estão colocando milhares de trabalhadores de férias coletivas, com claras ameaças de demissões. Mais de 70% da população está endividada e com esses juros, está previsto que os bancos tomem para si mais de R$2,56 trilhões, apenas do orçamento federal, cerca de 50% de todos os impostos pagos pelo povo trabalhador, que não tem como sonegar ou ter suas dívidas perdoadas como fazer os grandes tubarões capitalistas.
Com o dinheiro expropriado pelos banqueiros seria possível, por exemplo, aumentar em 5 vezes a pensão dos 37 milhões de aposentados e pensionistas; dobrar o valor do salário mínimo e investir em melhorias essenciais na Saúde, Educação, Moradias etc., gerando milhões de novos empregos com carteira assinada.
Mas os banqueiros vampiros, junto com outros sanguessugas como os especuladores que tomaram conta das ações da Petrobrás, Eletrobrás etc. só querem saber de sugar toda a riqueza nacional e deixar dezenas de milhões de brasileiros passando fome, desempregados etc.
O próprio presidente Lula vem atacando o crime dos banqueiros e de seus moleques de recado instalados no Banco Central e defendendo a necessidade de conter essa política criminosa.
Discursos no Congresso e atos simbólicos não vão conter a fúria desses sanguessugas.
É preciso enfrentar essa ação com uma grande mobilização operária e popular.
A CUT, os Sindicatos, os partidos de esquerda, os movimentos de luta dos trabalhadores e da juventude, precisam esclarecer para todo o povo, que sofre as consequências dessa política, que o caminho é sair às ruas contra essa roubalheira.
É preciso convocar Plenárias abertas e assembléias operárias e populares e deliberar, imediatamente, uma grande mobilização, realizar uma ampla campanha, com cartazes, panfletos etc. Agitar nas fábricas, bairros operários, ocupações, escolas e universidades para trazer milhões para as ruas contra o roubo de todo um povo por um punhado de parasitas.
Para mobilizar a CUT, o PT e toda esquerda – parte significativa dela vai estar reunida na III Conferência Nacional de Lutas, de 9 a 11 de junho, na Quadra dos Bancário em São Paulo – precisam considerar seriamente a proposta de convocar um plebiscito nacional para que o povo brasileiro possa decidir sobre questões fundamentais, tais como: o fim da “autonomia” do Banco Central (totalmente dependente dos banqueiros); o cancelamento de privatizações lesam o povo brasileiro como da Eletrobrás e das refinarias da Petrobrás; a famigerada “reforma” do ensino médio etc.
Um plebiscito sobre a revogação de medidas de ataque ao povo brasileiro e à economia nacional adotadas pelo regime golpista imposto ao País, desde 2016, para fazer valer a soberania nacional, a vontade do povo, contra um reduzido grupo de abutres que levaram ao País à beira do abismo e querem continuar empurrando-o em direção ao precipício.
Uma proposta que permitira mobilizar milhões e não deixar o povo na expectativa de que o Congresso Nacional dominado pela direita golpista, continue a tentar chantagear o governo eleito pelos trabalhadores.