De 9 a 11 de junho próximos, acontece na Quadra do Sindicato dos Bancários, na cidade de São Paulo, a III Conferência Nacional dos Comitês de Luta, impulsionada pelo Partido da Causa Operária, organizações de esquerda e pelos Comitês de Luta. O evento tem como objetivo desencadear um amplo movimento popular que debata as reivindicações centrais dos trabalhadores diante da crise e dos ataques da direita, em torno de questões como a luta pelo fim da tutela militar sobre o regime político, por abaixo a conspiração golpista, por um plebiscito revogatório de todas as medidas lesivas aos interesses nacionais e populares, por um aumento real do salário mínimo, pelo não pagamento da dívida pública, pelo fim da ditadura dos bancos e do assalto ao país, por terra, trabalho moradia e emprego, e demais reivindicações e direitos do povo trabalhador.
O evento adquire grande importância política, no momento em que o governo Lula vem sofrendo uma enorme pressão, onde sabotadores de fora e de dentro do governo tentam provocar o caos e ameaçam um novo golpe. Nesse sentido, a defesa das reivindicações populares e o cumprimento dos compromissos de campanha assumidos pelo presidente Lula são a única forma de impulsionar, de um ponto de vista progressista, o atual governo, eleito pela maioria do povo.
Unidade da esquerda para lutar
A III Conferência Nacional dos Comitês de Luta está se tornando um polo de atração, aglutinação, organização e articulação do conjunto do movimento operário e popular, das organizações dos trabalhadores, partidos de esquerda, lutadores sociais e lideranças nacionais.
A mobilização, que está a todo vapor, vem ganhando adesões importantes, como do PT e da sua presidente nacional, Gleisi Hoffmann, do ex-senador Roberto Requião [ambos na foto ao lado], da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de Confederações nacionais de trabalhadores, como a CNTE (Educação), da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, da CONTICOM, construção civil, etc.
Já confirmaram presença a professora Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, além dos representantes oficiais das embaixadas de Cuba e Venezuela, na mesa temática Internacional (ver pág.2)
Veja aqui a Programação
Está definida a programação, com os integrantes/organizações que já confirmaram presença na Conferência Nacional dos Comitês de Luta:
10 de junho, sábado
* 9h – Mesa 1 – A Luta pela terra e povos indígenas – MST, FNL, Movimento de Lutas dos Indígenas, LCP
* 11h – Mesa 2 – A luta por Educação, Saúde e Moradia – Heleno Araújo, presidente da CNTE; senadora Teresa Leitão (PT-PE) [na foto] ; Deputada Professora Bebel (presidenta da Apeoesp); Ariovaldo Camargo (secretário de finanças da CUT Nacional).
* 14h30 – Mesa 3 – A luta por Salário e Emprego – Executiva da CUT, CNM (Metalúrgicos da CUT), CONTICOM (Construção Civil e Madeira/CUT); Antônio Carlos Silva (Corrente Sindical Nacional Causa Operária).
* 17h – Mesa 4 – A economia e a soberania nacional. Roberto Requião (PT-PR); PT (Gleisi Hoffmann ou integrante da Executiva Nacional); Maria Lúcia Fattorelli (Auditoria Cidadã da Dívida) [foto]; Rui Costa Pimenta (presidente do PCO) [foto]
11 de junho, domingo
* De 9 às 11h – Mesas Setoriais:
– Sindical/Popular – Juventude – Mulheres – Negros – Cultura
* De 11 às 13h – Plenária Final, com aprovação de Resoluções
* 14h – Mesa 5 – A luta contra o imperialismo – Confirmadas presenças de representantes de Cuba, Venezuela e Nicarágua.
Antes da Conferência será realizado um amplo trabalho de base, nos estados, com conferências locais.
Neste mês de abril, acontecem as Conferências Municipais, que vão discutir também a mobilização para os atos de 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora.
Em Maio, serão realizadas as Conferências Estaduais, em todas as regiões do País.