Grande mineradoras visando o ouro que existe nas terras indígenas, pedem que o governo federal intervenha no garimpo ilegal. No entanto, não se preocupam com o bem-estar dos índios, mas sim o monopólio do garimpo na região.
Rôney Nemer, presidente do Ibram (Instituto Brasília Ambiental), disse à Reuters, nesta segunda-feira”É uma atividade ilegal e predatória e a principal ameaça aos povos indígenas, como estamos vendo na tragédia humanitária dos yanomami hoje “.
As mineradoras alegam que o garimpo é nocivo aos índio e ao meio ambiente, porém são elas que querem fazer o trabalho de extração do minério. No momento, aproveitam do sensacionalismo na grande imprensa e pedem ao governo lula que persigam os garimpeiros.
“Segundo o Instituto Escolhas, ONG que investiga o comércio de ouro ilegal, o Brasil negociou 229 toneladas de ouro entre 2015 e 2020 que pareciam ter origem ilegal. Descobriu-se que um terço do comércio ilegal foi operado por apenas cinco corretoras que compram ouro da Amazônia”.
Como mostram os estudos, é um comércio altamente lucrativo, por isso a sanha das mineradoras. Lula deve conceder o direito de os índios de explorarem as terras, inclusive com incentivo inicial do Estado, e não entregar para os capitalistas de plantão.
Com a capacitação e exploração feita pelos ianomâmis em suas terras, essas pessoas poderão sair do abandono e não veremos mais a situação de penúria que foi vimos retratada.
Descaso, miséria e doenças. Esse é o verdadeiro estado no qual vivem grande parte dos indígenas no Brasil. É preciso reagir propondo um programa para os povos indígenas que possibilite que saiam desse situação de penúria. É preciso fiscalizar, limitar a ação e até expulsar essas ONG´s que atuam na Amazônia. Muitas são financiadas diretamente pelo imperialismo e vão criar problemas para a nossa soberania sobre o território.
As ‘pautas ambientais’ e as questões do clima, que essas organizações reivindicam, nada mais são que instrumentos de pressão política das potências sobre as nossas riquezas. Devemos colocar em pauta as verdadeiras reivindicações para os índios, como reforma agrária, demarcação imediata de suas terras, saúde, alimentação e educação, colocando os indígenas como brasileiros que são e com seus direitos de qualquer cidadão brasileiro. É preciso ouvir os índios de verdade, atender suas necessidades.
Somente a mobilização dos povos indígenas com os demais trabalhadores do campo e da cidade é que vai poder emancipar os nossos índios