Imagine que um exército de ocupação estrangeira, prenda você e mais dois milhões de pessoas em um campo de concentração. Não só isso, como que a cada dois anos, esse exército jogue bombas e assassine centenas de pessoas, principalmente mulheres e crianças. Que quando há manifestações em repúdio a isso, o exército atira com munição letal de fuzil, assassinando os manifestantes ou ao menos os desmembrando. Que você e todas as pessoas que você conhece, tiveram ao menos um parente assassinado. Que isso acontece há 75 anos e com apoio de todas as nações imperialistas do planeta. Como você reagiria?
Nessas situações é bem possível imaginar que muitas pessoas se tornariam homens bomba, que invadiriam tempos religiosos para os explodir, assassinariam civis, até mesmo crianças e bebes. Nada disso é o que faz o Hamas. Pelo contrário, é isso que faz “Israel” todos os dias. O Hamas faz um trabalho muito mais nobre, um trabalho de primeira importância. O Hamas organiza a luta dos trabalhadores da Palestina, principalmente da Faixa de Gaza. O Hamas faz isso com muito habilidade, tanto que até venceu as últimas eleições nacionais que houveram na Palestina, em 2006, o que fez “Israel” proibir eleições. Não só isso, como o Hamas organizou um grupo armado tão grande que até é considerado o exército da Faixa de Gaza pelos sionistas.
Eles são um exemplo de militância, um exemplo para todos que lutam no mundo. A situação em Gaza é de uma ditadura fascista total. O Estado de “Israel” controla tudo que entra e sai, espiona todos os aparelhos eletrônicos, tem diversos espiões que eles compram ou ameaçam para manter uma enorme rede de informações. É uma situação extremamente dura para se organizar um movimento político. Os dirigentes e comandantes militares do Hamas estão sempre arriscando serem assassinados. A qualquer momento uma bomba pode cair em sua casa ou um esquadrão de soldados sionistas pode assassiná-lo. Nessa situação eles cavaram diversos túneis subterrâneos para poder atuar.
E o que os movimenta? O que faz com que essas bravas pessoas atuam correndo todo esse risco, nessa brutal ditadura fascista? A libertação de seu povo. É preciso afirmar novamente: os militantes do Hamas são exemplos de ser humano. As crianças brasileiras e de todo o mundo deveriam ter os militantes do Hamas como sua referência. Pessoas bravas, que apesar de todas as dificuldades, as maiores dificuldades que o imperialismo já criou, seguem na luta, em prol não de um ganho pessoal, mas sim da melhoria da vida de todo o seu povo. É impossível condenar o Hamas. Estátuas de seus mártires deveriam ser erguidas nas principais praças das maiores cidades do mundo em sua homenagem.
Quando a humanidade se libertar do imperialismo, quando todos tiverem o que comer, onde morar, uma vida boa, não apenas uma sobrevivência, mas sim uma vida onde os seres humanos se engrandecem, enfim quando a humanidade alcançar o socialismo, todos irão lembrar de uma coisa: um partido político foi crucial para essa conquista colossal, o Movimento de Resistência Islâmica, Hamas. Os bravos combatentes do Hamas merecem todo nosso apoio. E mais que isso, todos os que lutam no Brasil devem se inspirar na luta que trava o Hamas. Sua ideologia pode não ser correta, mas isso é compensado por sua luta. Uma verdadeira luta de Davi contra Golias. No fim, devido a esta luta, a Palestina sairá vitoriosa, o Estado de Israel cessará de existir.
