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Guantánamo

Método de confissão da CIA: tortura

Juiz anula confissões obtidas sob tortura, em Guantánamo, expondo métodos criminosos da CIA

A prisão de Guantánamo é conhecida pelas diversas denúncias de torturas executadas pelos militares norte-americanos. A prisão, localizada em Cuba, funciona desde 2001 e manteve em cativeiro prisioneiros de vários países do mundo, principalmente do Afeganistão e do Iraque, lugares onde os Estados Unidos realizaram anos de ocupação militar. É nesta prisão onde estão também os acusados por atentados, como o de 11 de setembro.

No final de 2006, o governo norte-americano, presidido por George W. Bush, iniciou um trabalho para obter confissões voluntárias de homens que ficaram em prisões isoladas da CIA. No entanto, um juiz militar declarou que o experimento fracassou. O levantamento das informações foi publicado no The New York Times e reproduzida na Folha de S. Paulo.

O coronel Lanny Acosta Jr. anulou as confissões que os agentes em Guantánamo obtiveram em 2007 de um prisioneiro saudita acusado de planejar o atentado ao USS Cole, em 2000. Os agentes disseram ter sido “corteses” e “amigáveis” com o prisioneiro ABd al-Rahim al-Nashiri, deixando claro que os interrogatórios eram voluntários.

Na realidade, Nashiri passou quatro anos em prisões secretas da CIA, sendo submetido a violência, ameaças e punições por parte dos interrogadores para fazê-lo falar. O juiz assinalou que qualquer resistência em dizer algo que pudesse incriminar o acusado tinha como resposta um espancamento, e finalmente anulou a confissão, pois foi conquistada através de tortura.

É a primeira grande decisão sobre admissibilidade de interrogatório por agentes federais, e ela abala a base no qual a acusação construiu os casos contra homens acusados de planejar ataques da Al-Qaeda. No entanto, ainda não foi suficiente para chegar no caso mais conhecido, que acusa cinco prisioneiros de conspirar para o 11 de setembro.

A reportagem do The New York Times menciona mais uma série de casos de confissões feitas sob tortura. É um método criminoso e extremamente cruel, perpetrado pela agência de inteligência norte-americana.

Apesar de escandaloso, não é uma grande novidade. A política do imperialismo de dominação mundial é realizada com muita violência. Os Estados Unidos promovem golpes de estado no mundo inteiro e submetem a população de cada país a um regime ditatorial. A prisão de Guantánamo é um dos maiores exemplos dessa barbaridade.

Supostos terroristas são colocados num verdadeiro inferno e submetidos à tortura para confessar crimes. É o método utilizado pela CIA, ligada com o governo dos EUA. Trata-se de uma política do estado, totalmente criminosa.

As denúncias escandalosas e que já são de conhecimento de muita gente não são suficientes para acabar com essa ditadura. Guantánamo fica na costa cubana e é um território pertencente aos Estados Unidos, usado para repressão. Uma prisão isolada para criminosos que ponham em risco o regime norte-americano. Na realidade, o caso mostra que os EUA, a CIA e tudo o que está ligado ao governo representam a maior ameaça para o restante do mundo, são os maiores inimigos dos trabalhadores e devem ser amplamente denunciados.

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