Uma matéria do portal UOL (do golpista Grupo Folha), aponta que dos 10 brasileiros mais ricos apontados pela revista norte-americana Forbes, 5 não moram no País (“Metade dos mais ricos do Brasil moram fora; paraíso europeu é o favorito”, 8/9/2023). A Suíça é o lar de três bilionários: Vicky Safra, Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto da Veiga Sicupira.
A primeira é viúva do banqueiro Joseph Safra, detendo R$87,8 bilhões segundo a publicação. Os outros dois são sócios da golpista 3G Capital, que por meio de fraudes, quebrou as Lojas Americanas, mas ainda assim, conseguiram participação no controle da Eletrobrás, em um processo de privatização reconhecidamente criminoso. Juntos, Lemann (com R$74,9 bilhões) e Sicupira (dono de R$41,3 bilhões) detém mais de R$116,2 bilhões.
O segundo brasileiro mais rico, Eduardo Saverin, deixou os EUA (onde morava) em 2012 para viver em outro paraíso fiscal: Singapura. Um dos fundadores do Facebook, Saverin tem fortuna estimada em R$83,5 bilhões.
Por fim, outro sócio e cofundador da 3G Capital, Alexandre Behring da Costa, completa o grupo dos bilionários que só com muita boa vontade podem ser considerados brasileiros. Vivendo atualmente em Connecticut, nos Estados Unidos, montado em R$28,8 bilhões, construído sob as mesmas bases de seus sócios golpistas.
Divulgada anualmente, a lista dos homens mais ricos do mundo pela revista Forbes foi publicada no último dia 1º. Juntos, os cinco “brasileiros” monopolizam mais de R$316,3 bilhões.A reportagem de UOL não chega a trazer dados exatamente novos, mas lembra o quão distante e pouco interessados no País estão os setores mais ricos da burguesia. Tanto os que já moram fora, quanto os que ainda se encontram em solo nacional, não guardam nenhum interesse minimamente confundível com os interesses nacionais. Anseios como maior dinamismo econômico, melhor infraestrutura, serviços públicos de qualidade, etc. só podem ser defendidos pelo setor social diretamente interessado em tais questões: as massas trabalhadoras em primeiro lugar e também os setores mais esmagados da pequena-burguesia.