Quem já detém mais de três décadas de expedição de seu RG sabe que a chamada questão ambiental e seus problemas correlatos, no que diz respeito ao chamado aquecimento global, camada de ozônio e outros, não passa de uma farsa para os países imperialistas roubarem a Amazônia e impedir o desenvolvimento de países pobres. E isso desde que essa questão foi levantada.
Uma das “profetas” dos desastres ambientais no Brasil é Marina Silva, uma representante direta dos interesses internacionais no País, atual comandante do Ministério do Meio Ambiente.
Nesta terça-feira (21), dizendo inclusive que essa questão supera ideologias, em audiência na Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados, afirmou que “só mesmo os negacionistas é que não irão tratar da agenda da mudança do clima”.
Segundo ela, “é fundamental fazer essa separação entre aquilo que são diferenças políticas e o mérito das questões que estão sendo debatidas. E ter a consciência que daqui pra frente, só mesmo os negacionistas é que não irão tratar da agenda da mudança do clima. Porque há 30, 40 anos atrás, ainda não tínhamos em três dimensões dentro dos nossos estados, municípios, ruas e casas, os efeitos da mudança do clima. Agora nós temos”.
E o exemplo que ela deu para demonstrar isso foi este: “Eu fui no Vale do Taquarim e no município de Muçum, não tinha sequer onde velar os mortos. É a coisa mais desoladora que eu já vi. Se isso não for suficiente pra convencer as pessoas de que, independente de ideologia, a gente tem que lutar pela vida, tem que lutar pelo que é essencial”.
Em primeiro lugar, é preciso dizer que estes “desastres naturais” são de responsabilidade do estado, prefeituras e governos, não tem nada a ver com mudanças climáticas. Em São Paulo, por exemplo, existe o drama da chuva. Como se tivesse começado a chover na Terra anteontem. É simplesmente um descaso total com a população pobre os tais “desastres naturais”.
Não existe prova alguma de que o ocorrido, as enchentes, em Muçum (RS) tenha sido resultado das mudanças climáticas, que por seu turno teriam sido resultado da ação produtiva. Marina Silva estica a corda para provar o improvável.
Em segundo lugar, não existe qualquer tese relativamente sólida, comprovada, de que está em andamento uma mudança climática em razão da atividade produtiva do ser humano. Na verdade, a questão é polêmica, tendo alguns cientistas já afirmado que isso é uma farsa. Não é negacionismo, como diz a ministra, mas a total falta de provas disso é que levam as pessoas a não acreditarem nessa tese. Como bem disse, faz mais de 40 anos que nenhuma pessoa normal leva a sério essa discussão.
A ideia é apresentar a preocupação ambiental como algo da esquerda, de gente evoluída, resultado de ideias progressistas, ao contrário dos que não aceitam a conversa fiada do meio ambiente, que seriam os “negacionistas”.
Esse argumento é a porta para a entrada do imperialismo dentro do solo brasileiro. A preocupação ambiental foi uma das primeiras políticas elaboradas pelo imperialismo para avançar sobre território alheio. Conjuntamente vieram outras, com ares de esquerda, como é o caso do identitarismo.
Hoje em dia é possível prever as chuvas e outras intempéries do clima, o que torna os governos ainda mais responsáveis pelo o que acontece. Em São Paulo, por exemplo, a empresa de energia elétrica privatizada, ENEL, já se acostumou a mandar e-mail dizendo que vai chover e que vai faltar luz. O que é um deboche da empresa contra a população. Basta um investimento mínimo para se precaver e evitar a queda de luz.
A preocupação com o meio ambiente sempre foi parte do programa daqueles países que já se desenvolveram. Os Estados Unidos, os países europeus, etc. Dessa forma, é fácil ver que a preocupação, na realidade, é para que os demais países não se desenvolvam.
E o mais importante, que existam uma série de locais e regiões que fiquem, sob o pretexto ambiental, no controle dos países imperialistas. A preocupação ambiental não deixa de ser uma preocupação militar. Qual seria a importância para os Estados Unidos em ter uma região do tamanho da Amazônia sob seu controle?
Já disse Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, “Há muitas questões em jogo e riscos para a Amazônia, mas a verdade é que a floresta é fundamental e muito importante para a capacidade do mundo para atender aos objetivos mundiais”, se referindo ao clima, obviamente. Os esforços de Marina Silva são abertamente pró imperialistas, não tem absolutamente nada a ver com os interesses do povo brasileiro nem do território brasileiro. A ministra atua abertamente, “independente de ideologia”, à serviço do governo norte-americano e suas preocupações ambientais. Nesse sentido, devia ser retirada de seu posto.
Por se tratar de um ministério de grande importância para o Brasil, especialmente pelo tamanho do País e sua importância, o cargo deveria ser ocupado por uma pessoa da mais estrita confiança de Lula e com um vasto e reconhecido histórico de luta popular.