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Margem Equatorial

Marina Silva é a única pessoa no Brasil contra explorar petróleo

Impopular, Marina Silva vai ficando cada vez mais isolada na tentativa de brecar o desenvolvimento brasileiro e da nova busca pela autonomia na exploração de petróleo

Segundo o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, chegou à Câmara na terça-feira (5), um requerimento dos deputados Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) e Márcio Jerry (PCdoB-MA), para formalizar a criação de uma frente parlamentar em defesa da exploração de petróleo pela Petrobras na foz do rio Amazonas — ou, nos termos que o governo escolheu para batizar a empreitada, na Margem Equatorial do Brasil. 

O colunista menciona, ainda, que as adesões já somam 192, e “reúnem desde nomes do PT, como o da deputada Erika Kokay e Lindbergh Farias, até expoentes do bolsonarismo, como Eduardo Pazuello, Carla Zambelli, Zé Trovão e o próprio Eduardo Bolsonaro. O filho de Jair Bolsonaro está entre as assinaturas mais recentes: foi o penúltimo a demonstrar apoio”.

Ainda de acordo com a apuração do colunista, “para que seja transformado numa frente, o grupo precisa de mais seis assinaturas (seriam 198 no total). Do PL bolsonarista, já são 37 apoiadores. Do PT, 14. Também representam parcelas significativas: União Brasil (com 42 deputados); PP (20); MDB (19); Republicanos (17) e PSD (13)”.

No Planalto, a exploração de petróleo na Margem Equatorial, já é dada como favas contadas e será liberada, sendo atrasada ainda somente pelo fato de ser um tema chave da ala identitária liderada por Marina Silva. A ministra tornou-se uma importante peça imperialismo para barrar ao máximo o desenvolvimento do Brasil. Encontrando-se com o assessor do Presidente dos EUA para o Clima, John Kerry, ambos formalizaram um acordo, manifestado em comunicado publicado no sítio da Embaixada e Consulado dos Estados Unidos no Brasil (sítio da embaixada). O comunicado informa que: 

“A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Senhora Marina Silva, recebeu, no dia 28 de fevereiro de 2023, a visita do Enviado Especial do Presidente dos Estados Unidos da América para o Clima, Senhor John Kerry, concluindo uma série de reuniões de trabalho mantidas nos últimos dois dias, em Brasília. Ambas as autoridades reiteraram o forte compromisso entre o Brasil e os Estados Unidos para combater a crise climática, eliminar o desmatamento, promover o desenvolvimento sustentável e viabilizar uma transição energética justa e inclusiva”. 

Ainda foi reiterado que: 

“A Ministra Marina Silva e o Secretário John Kerry comprometeram-se a trabalhar com parceiros interessados ​​– nos setores público, privado, filantrópico e multilateral – para mobilizar apoio significativo para ações ambiciosas em relação ao clima e ao desmatamento, com novas discussões previstas para os próximos 60 dias sobre estratégias e objetivos específicos, tanto no âmbito bilateral quanto nos principais fóruns políticos e econômicos.”

Essa armadilha imposta pelo imperialismo contra o Brasil, tem como cabeça de ponte a ministra do Meio Ambiente, figura que se comprometeu em defender o atraso e castrar o desenvolvimento do País. Essa tática norte-americana vem sendo uma das mais promissoras dos EUA contra o Brasil, juntamente com a imposição do “combate à corrupção”. Por intermédio de lacaios, os americanos manobram para impedir o crescimento econômico brasileiro.

Em razão dessa trampa, o avanço das discussões em torno da exploração do petróleo na Margem Equatorial está marcado para 2024. Ainda segundo o colunista de O Globo, “não há um só ministro que diga o contrário” no Palácio do Planalto, ressaltando ainda que o debate será retomado com uma estratégia de comunicação mais acertada, visando reafirmar que a exploração será na Margem Equatorial e não no Rio Amazonas, que é uma desembocadura da maior bacia hidrográfica do mundo, ou seja, uma área de dispersão dos rios da região.

Por que devemos explorar o petróleo na Margem Equatorial?

O petróleo é a maior fonte de riqueza do mundo, pois além de energia, é possível produzir praticamente todos os materiais disponíveis para a indústria, para a agroindústria e todas as cadeias de produção. Praticamente não há produção industrial no mundo sem petróleo, fazendo sua busca ser cada vez mais acirrada, contrariamente ao que a seita do “aquecimento global” tenta incutir na cabeça das pessoas.

Sabendo disso é que os principais exploradores de petróleo do mundo, como a maior poderosa corporação do planeta, a BlackRock, em sua tradicional carta aos “CEOs” (Larry Fink’s 2022 Letter to CEOs”, 2022, intitulada “Letter to CEOs: The Power of Capitalism”), afirmou que caminho para a “descarbonização das economias não é o desinvestimento em indústrias intensivas em carbono”, mas a realização de “transformações radicais nos modelos de negócios”. “Para assegurar a continuidade do fornecimento de energia a preços acessíveis durante a transição, combustíveis fósseis tradicionais, como o gás natural, desempenharão um papel importante tanto para a geração de energia e aquecimento em certas regiões, quanto para a produção de hidrogênio”, escreveu Fink.

Fica claro que a ideia é tornar os países atrasados, refém de mudanças tecnológicas que terão como base o petróleo, porém terão a fachada “descarbonizada”, configurando a falácia da “transição energética”. Uma companhia de 10 trilhões de dólares como a BlackRock detém influência substancial sobre companhias abertas de diversos setores, inclusive sobre governos, o que serve como enorme pressão sobre países oprimidos que possuem petróleo, pois a manobra será sempre para afirmar que é necessária a transição energética, mas não deixam de assediar por deter para si todo petróleo possível.

Criadora dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (Agenda ESG), a BlackRock utiliza-se de um discurso que não coloca em prática, mas que serve para coagir governos desenvolvimentistas e nacionalistas. Ao povo brasileiro, por outro lado, interessa (e muito) a exploração do petróleo, riqueza fundamental à libertação do Brasil do assédio das grandes corporações e para uma política dedicada a melhorar os padrões de vida dos trabalhadores. Uma das formas de garantir esse desenvolvimento necessário, é expulsar do governo todos os agentes infiltrados como Marina Silva e Sonia Guajajara, atores políticos a serviço do imperialismo.

A política promovida por esses agentes é da promoção da asfixia econômica em detrimento de um desenvolvimento abstrato (desenvolvimento sustentável). O País precisa repelir as políticas desses agentes que trabalham para os EUA, para os interessados no atraso da nação e da emancipação da classe trabalhadora.

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