Na terça-feira (14), mais de 400 funcionários do governo federal de mais de 40 departamentos assinaram uma carta ao presidente dos EUA, Joe Biden. O principal ponto é um posicionamento contra o apoio incondicional à “Israel” e portanto aos crimes de guerra contra os palestinas. A carta insta Biden a pressionar por um cessar-fogo e a pressionar “Israel” a permitir ajuda humanitária.
Anteriormente, uma carta aberta foi assinada por mais de mil funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de três memorandos internos endereçados ao Secretário de Estado Antony J. Blinken, assinados por numerosos funcionários do Departamento de Estado.
Muitos dos signatários são nomeados políticos de órgãos como o Conselho de Segurança Nacional, o FBI e o Departamento de Justiça, de acordo com dois nomeados políticos que ajudaram a organizar a carta para Biden.
Isso ocorre enquanto o Centro de Direitos Constitucionais (CCR) apresentou uma queixa em um tribunal federal na Califórnia, em nome de vários grupos e indivíduos palestinos, buscando processar o Presidente dos EUA Joe Biden, o Secretário de Estado Antony Blinken e o Secretário de Defesa Lloyd Austin por não cumprirem suas obrigações legais para impedir um genocídio em desenvolvimento cometido pela ocupação israelense na Faixa de Gaza.
Na segunda-feira (13), um memorando de dissidência do Departamento de Estado acusou o Presidente dos EUA Joe Biden de “espalhar desinformação” sobre a guerra em Gaza e reconheceu que “Israel” está cometendo “crimes de guerra” na Faixa de Gaza, conforme uma cópia do memorando obtida pelo Axios.
O memorando, organizado por um diplomata júnior que indicou anteriormente nas redes sociais que o apoio do Presidente Biden a “Israel” o implica em genocídio em Gaza, revela divisões internas significativas dentro da administração Biden em relação à guerra em Gaza.
Assinado por 100 funcionários dos EUA, o memorando pede que autoridades sênior dos EUA reconsiderem sua política em relação a “Israel” e pressionem por um cessar-fogo em Gaza, onde mais de 11.000 palestinos foram mortos, incluindo mais de 4.500 crianças, devido à agressão brutal israelense, conforme o Ministério da Saúde Palestino.