O total de mortos e desaparecidos, principalmente entre os escombros resultantes das mais de 30 mil toneladas de bombas lançadas sobre Gaza pelo exército sionista e nazista de “Israel”, ultrapassou a marca de 20 mil na última semana. 
Dentre os mais de 21 mil mortos e cerca de nove mil desaparecidos, mais de 45% são crianças, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Seriam mais de nove mil os menores assassinados e mais de três mil deles desaparecidos. Uma criança foi eliminada a cada oito minutos, em média, desde o início dos ataques criminosos contra civis, que também levaram à morte mais de sete mil mulheres.
Além dos mortos, já há mais de 55 mil feridos e a grande maioria da rede de hospitais de Gaza foi destruída. Quase todas as escolas foram destruídas pelos mais de 30 mil mísseis, que colocaram abaixo mais de 60% dos prédios do país.
Genocídio
Esses e muitos outros dados macabros não deixam sombra de dúvidas da política de extermínio do regime fascista israelense que, cinicamente, diz estar em guerra contra o Hamas, mas está provocando um dos maiores genocídios das últimas décadas e usando dos mais requintados aparatos de guerra sustentados pelo imperialismo norte-americano principalmente contra a população infantil e feminina.
Como corretamente afirmou em nota oficial o Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas, na última semana, “o único feito da ocupação israelense são os crimes de guerra, o genocídio, a matança enorme de crianças e mulheres, a destruição de infraestrutura e a eliminação de todos os aspectos da vida“.
Em meio à enorme demagogia e interesses comerciais dos grandes capitalistas neste final de ano, mais de duas milhões de crianças em toda a Palestina não terão direito a festas e celebrações com suas famílias. Outras três milhões de crianças palestinas espalhadas pelo mundo, como resultado da política de expulsão de seus pais e avós nas últimas décadas pelos sionistas, estão em sua maioria passando por enormes dificuldades e sofrendo pelos seus parentes ameaçados pela sanha assassina de Israel em toda a Palestina.
Serão derrotados
Essa “valentia” dos nazistas não vigora quando se trata de enfrentar a heroica resistência do Hamas e demais grupos que lutam, de armas nas mãos, impedindo que a ação criminosa de “Israel” assuma proporções ainda maiores.
Eles estão sendo derrotados. É uma questão de tempo. Como destaca a nota do Hamas, o combativo povo palestino “exibe as imagens mais maravilhosas de paciência, resiliência, patriotismo, e apoio incondicional à sua resistência“.
Ou como afirmou Mohamed al-Hindi, o vice secretário-geral da Jiade Islâmica Palestina, segundo maior grupo da resistência armada em Gaza, o Estado sionista de “Israel” está se enfraquecendo com o confronto. Para ele, “os acordos entre o Hamas e a Jiade Islâmica Palestina estão em andamento, quer seja no campo de batalha ou na política. O que está acontecendo hoje é uma guerra existencial, reminiscente apenas da guerra de 1948, porque o que se seguirá será totalmente diferente de tudo o que a precedeu”.
Graças a essa unidade, organização e resistência armada do povo palestino, os nazistas não conseguem avançar e já estão considerando uma nova trégua. Sobre isso, Mohamed al-Hindi afirmou que está sendo derrotado militarmente no campo de batalha: “a realidade no terreno pode ser resumida pelo fato de que ‘Israel’ está encurralado em Gaza. ‘Israel’ é incapaz de suportar perdas substanciais no campo de batalha, sem mencionar que perdeu o consenso interno que antes desfrutava”.
Assim como acontece na Ucrânia, onde é cada dia mais visível a vitória dos russos na guerra de libertação nacional que travam contra as forças nazistas e submissas ao imperialismo norte-americano, assim como se deu no Afeganistão, no Vietnã, na Síria etc., o imperialismo será derrotado!
Muito além do cinismo e demagogia dos chefes imperialistas, acentuados neste momento em torno das festas de fim de ano, vai se impor a causa palestina, a causa dos povos explorados e sua luta contra a ocupação nazista de “Israel”.
Que o ano de 2024 seja prodigioso em acelerar esta e outras vitórias da luta dos povos oprimidos contra o imperialismo.




