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Venezuela

Maduro denuncia ‘colonialismo judicial’ de Haia sobre Essequibo

Imperialismo pressiona governo de Nicolás Maduro contra referendo sobre o território rico em reservas de petróleo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (30) que seu país não aceitará o “colonialismo judicial” da Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, em resposta à solicitação da Guiana para suspender o referendo consultivo sobre o território de Essequibo, agendado para o próximo domingo, 3 de dezembro.

Maduro apelou à união para defender a Guiana Essequiba e reiterou o direito histórico que a Venezuela possui sobre esse território em disputa. Ele destacou a necessidade de construir uma união nacional para proteger a integridade territorial venezuelana e afirmou que os venezuelanos determinam os destinos do país.

A Venezuela optou por realizar um referendo consultivo, no qual os cidadãos responderão a cinco perguntas, em resposta à licitação de blocos petrolíferos pela Guiana no território venezuelano. Maduro rejeitou as tentativas da Guiana e da ExxonMobil de suspender o referendo por meio de uma ação na CIJ, enfatizando a soberania venezuelana sobre suas decisões internas.

Diante da situação, Georgetown solicitou à CIJ a suspensão da consulta popular promovida por Caracas. O governo guianês, capacho do imperialismo e das grandes petrolíferas, concedeu contratos de perfuração a empresas internacionais, incluindo ExxonMobil, TotalEnergies, SISPRO Inc, International Group Investment Inc., Liberty Petroleum Corporation e a Corporação Nacional de Petróleo Marinho da China (Cnooc).

A administração Maduro reafirmou que Georgetown não possui direitos sobre as áreas marítimas em questão, argumentando que qualquer ação dentro desses limites viola o direito internacional, a menos que seja realizada por meio de um acordo com Caracas.

A disputa de soberania sobre a Região de Essequibo, com extensão de cerca de 160 mil quilômetros quadrados a oeste do rio homônimo e rica em reservas de petróleo, persiste há mais de 100 anos entre Venezuela e Guiana. Apesar de um acordo assinado em 1966, a Guiana recorreu à CIJ em 2018, buscando a validação legal da decisão arbitral de 1899 que lhe conferiu controle absoluto sobre o território. Foi uma manobra do imperialismo para retirar da Venezuela um território extremamente rico.

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