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Mister, não! Luxa é professor

Luxemburgo contra o falso futebol “moderno”

Vanderlei Luxemburgo, novamente à frente do Corinthians, confirmou que foi um vanguardista e denunciou o falso “novo” futebol importado da Europa

Em coletiva de imprensa nessa sexta-feira (5), o técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, voltou a disparar contra o chamado “futebol moderno”. Aqui, no entanto, vale destacar que o que é falsamente chamado de “futebol moderno” é o futebol burocrático importado (infelizmente) da Europa. O verdadeiro futebol moderno foi desenvolvido pelo Esquadrão da Seleção Brasileira campeã do mundo em 1970, assunto para um outro artigo.

Luxemburgo, o professor, que foi campeão de tudo por onde passou na década de 1990 e no início do Século XXI, comentou sobre as transformações pelas quais o futebol passa, respondendo aos propagandistas da imprensa burguesa que o chamam de ultrapassado. “Eu continuo com o mesmo pensamento e reconhecendo que muitas das coisas que têm hoje foi o Luxemburgo que trouxe. Eu acho que já vinha como vanguarda”, lembrou.

Corretamente, Luxa apontou que seu plano é “resgatar a essência do futebol brasileiro”. “Gosto que existe a modernidade, mas que não prostitui o atleta brasileiro. Não brigo contra a modernidade. Eu trago a modernidade para o futebol”, afirmou. “O que mudou no futebol? A terminologia? Marcação-pressão, time reativo, sei todos os nomes. Mas temos uma essência. Qual diferença tática? Nenhuma. O que mudou foi a estrutura. A modernidade é ter um atleta mais bem preparado em campo”, disse.

“Eu olho como alguém que sempre modernizou o futebol. O Brasil foi campeão do mundo em cima das nossas características, da nossa essência. O europeu tinha medo da gente. A partir do momento que queremos jogar como na Europa, ficamos iguais a eles e perdemos a diferença que nos fazia ganhar”, refletiu. “A modernidade reside aonde? Na base? Só se preocupar com a tática, esquecendo que o jogador é empírico”.

“Muita gente fala que tenho de me atualizar, e estou buscando me atualizar”, sustentou. “Entendo que é um momento muito bom do profissional Luxemburgo. A oportunidade de fazer de novo um grande trabalho e ressurgir novamente com o Corinthians, com o Luxemburgo”, acredita. “As pessoas acham que a idade chegou e acabou. Muito pelo contrário, até porque estou bem saudável para buscar as coisas aí”, completou.

Os apontamentos feitos pelo professor são esclarecedores sobre o atual momento em que vive o futebol brasileiro, prejudicado pelas ideias da moda oriundas da Europa. O futebol burocrático precisa ser eliminado pelo bem do futebol nacional. A “essência brasileira” precisa retornar e isso passa pela luta política contra a dominação imperialista no esporte mais popular do mundo.

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