A Corte de Haia, no dia 17, decretou, sem ter como cumprir, a prisão do presidente russo Vladimir Putin.
O aberrante mandado de prisão alega supostos crimes de guerra cometidos por Putin, cujo país busca se defender dos ataques da maior e mais criminosa organização militar da história da humanidade, a OTAN, comandada pelos EUA, que usa a Ucrânia como “bucha de canhão”.
A Corte de Haia, é um apêndice da ONU, defensora dos interesses do capitalismo decadente. Sua decisão não tem validade, serve apenas para fazer campanha contra o país que busca se defender da agressão imperialista.
Por outro lado, no dia 20, logo após ser reeleito para a presidência da China e para o comando do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping desembarcou em Moscou, para estreitar relações com a Rússia, mostrando apoio ao governo e ao povo.
Além de se posicionar a favor de um acordo de paz, sem defender concessões da parte dos russos, o dirigente chinês declarou: “Temos feito esforços para a prosperidade de nossos respectivos países, podemos cooperar e trabalhar juntos para alcançar nossos objetivos semelhantes” (CNN, 20/3/23).
Dentre outras coisas, as potências euro-asiáticas anunciaram que usarão nas suas negociações internacionais a moeda chinesa, o yuan, buscando se defender e aprofundar a crise do dólar em meio à crise capitalista.
No próximo dia 26, a China recebe Lula com o Brasil levando a maior delegação de todos os tempos (mais 200 empresários e mais de 20 acordos fechados para serem assinados entre os dois países).
A China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil, com um montante anual de US$ 150 bilhões e saldo favorável ao Brasil de US$ 28,7 bilhões.
Ainda que com limitações, a aproximação dos principais países do BRICs, expõe e intensifica a crise e o enfraquecimento político, econômico e militar do imperialismo.