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Em Angola

Lula questiona pagamento de dívida de países africanos ao FMI

Em reunião com empresários brasileiros e angolanos, Lula sugeriu transformar dívida em dinheiro para investir no desenvolvimento do país

Na última sexta-feira (25), o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em viagem à Angola, questionou a modalidade do pagamento da dívida dos países africanos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que hoje em dia se aproxima de 800 bilhões de dólares (R$ 3,9 trilhões). A declaração aconteceu durante reunião do Fórum de Negócios Angola-Brasil, que contou com a presença de 800 empresários brasileiros e angolanos.

“Os países africanos estão com uma dívida de quase US$ 800 bilhões com o FMI. Por que o fundo não faz um acordo e transforma essa dívida em dinheiro para investir no desenvolvimento em vez de pagar para ele? Ou fazer as obras no continente africano, sobretudo, a questão energética?”, questionou o presidente. A proposta de Lula é acertada e é importante defender o desenvolvimento destes países antes de pensar em pagar dívidas. É uma maneira de esses países não estarem submetidos à pressão imperialista e buscarem sua independência econômica.

Lula esteve em Luanda, capital de Angola, desde a quinta-feira (24), onde se reuniu também com o presidente angolano, João Lourenço. O presidente viajou com uma delegação de seis ministros e 170 empresários. A viagem se deu logo após a cúpula do BRICS, que ocorreu em Joanesburgo, na África do Sul, e reuniu os principais países do que é conhecido como “eixo do mal”, os países que representam uma verdadeira ameaça ao imperialismo.

“Voltamos à África para dizer aos empresários brasileiros e aos angolanos que vamos voltar a fazer financiamento para os países africanos. Vamos voltar a fazer investimento na Angola, que é um bom pagador das coisas que o Brasil investiu aqui”, disse Lula.

Durante o Fórum de Negócios, o presidente angolano propôs uma aproximação entre a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), principal grupo do sul da África, e o Mercosul, dos países sul-americanos.

Ao comentar sobre o PIB do BRICS, que representa 32,1% do PIB mundial (e vai passar a 37% com a entrada dos novos países), Lula declarou que isso demonstra “pura e simplesmente, que os países do Sul resolveram se organizar”.

O estreitamento de relações econômicas e comerciais entre os países não alinhados com o imperialismo representa um passo importante na luta de todos os povos oprimidos do mundo. O próprio BRICS já está se expandindo e se tornando um bloco com mais países, após a entrada de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. O encontro de Lula com o governo angolano é uma sequência destas alianças entre os países.

O presidente Lula chegou inclusive a convidar a Angola para participar da reunião do G20, grupo dos países com as maiores economias do mundo, que acontecerá em dezembro. Para o Brasil, é de extrema importância estabelecer o vínculo com países menos desenvolvidos, sendo uma iniciativa para se desvencilhar do domínio norte-americano e europeu.

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