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Após G20

Lula defende explorar petróleo: Estado é quem decide, não o Ibama

Presidente brasileiro deixou claro que lutará contra a política imperialista de Marina Silva e de seu Ministério

Após participar de uma reunião do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma série de declarações importantes relativas à exploração de petróleo na Margem Equatorial durante uma entrevista em Nova Délhi, na Índia. Ele anunciou, nessa segunda-feira (11), que o governo planeja dar permissão para a realização de pesquisas com o intuito de avaliar o potencial da região.

Em maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitou a solicitação da Petrobrás para averiguar a viabilidade de se explorar petróleo na região situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte.

Desde então, o Executivo vive um impasse: de um lado, um setor majoritário do governo – principalmente o próprio presidente – quer explorar o petróleo que pode estar na Margem Equatorial; do outro, o ministério do Meio Ambiente que, chefiado por Marina Silva, a querida de George Soros, da Open Society, está em uma intensa campanha para impedir que o Brasil se desenvolva por meio da exploração de nosso petróleo.

A declaração de Lula é extremamente importante para solucionar esse problema e impedir que Marina Silva prejudique ainda mais a industrialização e o desenvolvimento brasileiros. Afinal, o chefe do Executivo deixou muito claro que os estudos serão conduzidos e ponto final, postergando a tomada de uma decisão sobre a autorização da exploração para depois da obtenção dos resultados.

“O Brasil não vai deixar de pesquisar a Margem Equatorial. Se encontrar a riqueza que pressupõem-se que exista lá, aí é uma decisão de Estado se vai explorar ou não […] Não foi pesquisado ainda. É impossível saber antes de pesquisar. Você pode pesquisar, descobrir que tem muita coisa, aí vai se discutir como fazer a exploração daquilo”, disse Lula.

O presidente brasileiro também criticou o fato de que os órgãos do Ministério do Meio Ambiente, bem como a imprensa burguesa, estão chamando a região almejada de “Foz do Amazonas”. “Veja, é uma exploração a 575 km da margem do Amazonas. Não está à margem do [rio] Amazonas”, afirmou corretamente, deixando claro que esse tipo de nomenclatura serve para impulsionar a campanha do imperialismo contra a exploração de petróleo na região.

No geral, o posicionamento de Lula em relação à exploração de petróleo na região em questão é muito positivo, pois ele se coloca em choque com a política direitista de Marina Silva e de sua pasta. Porém, ele deve ir além e com apoio da mobilização popular, passar por cima das decisões pró-imperialistas do  Ministério do Meio Ambiente.

Afinal, segundo a Petrobrás, a faixa tem potencial para a exploração de 14 bilhões de barris de petróleo, uma quantia essencial para desenvolver a economia do Brasil nacionalmente e também no Norte e no Nordeste brasileiros, as regiões mais pobres do País que, portanto, seriam extremamente beneficiadas pelo resultado da atividade de extração na Margem Equatorial.

Enquanto isso, a população continuará vivendo em uma miséria que, desde o golpe de Estado de 2016, afundou completamente o País principalmente por meio da política neoliberal de Temer que, dentre muitas coisas, desmembrou a Petrobrás privatizando uma série de setores da companhia. Sem contar na atuação da Lava Jato contra o Brasil, que empobreceu uma das maiores estatais petroleiras do mundo e atrasou o desenvolvimento nacional em décadas.

Nesse sentido, o que pode ter – e muito provavelmente tem, como já mostraram investigações preliminares da área – na Margem Equatorial pode mudar completamente o rumo do Brasil, impulsionando a indústria petrolífera nacional de modo que, por meio do desenvolvimento do País, seja possível reverter parte do que o golpe de Estado fez contra o Brasil.

Lula deixa claro, como por meio da declaração citada neste artigo, que pretende, de fato, explorar o petróleo na Margem Equatorial. Ele não pode, portanto, deixar que uma figura como Marina Silva, porta-voz dos interesses dos países mais sanguinolentos da história, entrave o desenvolvimento nacional, afetando a vida de centenas de milhões de brasileiros.

É preciso seguir em frente com a atuação da Petrobrás na região e garantir que todo o petróleo dentro do território nacional vá para os seus verdadeiros donos: a classe operária brasileiras. Caso contrário, será apenas guardado pelas grandes potências, em especial, pelos Estados Unidos, para que possa ser explorado por empresas estrangeiras. Empresas que, muito agradecidas a Marina Silva, poderiam roubar todos os nossos recursos para o imperialismo.

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