Ontem o Hamas libertou duas senhoras de idade em um acordo com o governo do Catar, sem apoio nenhum dos EUA e do governo de “Israel”. Uma das libertadas concedeu uma coletiva de imprensa e descreveu como tudo aconteceu:
“Eu fui para o inferno e voltei, nunca passei por isso na minha vida. Nos sequestraram no Kibbtuz, chegaram de moto, nos agrediram e roubaram nossas joias, e aí nos levaram para o túnel. Quando chegamos falaram que acreditam no Corão e não fariam nada de ruim conosco. Andamos pelos túneis e chegamos em um espaço onde 20 pessoas estavam juntas. Nos separaram, havia um médico lá e outro médico vinha de 3 em 3 dias, as enfermeiras cuidavam de nós com os remédios que tomamos todos os dias em casa. Nós davam tudo que precisávamos e tinham medo que doenças pudessem se espalhar. Foram muito amigáveis e dividiam a comida conosco.”
A imprensa burguesa toda destacou a primeira declaração, contudo ignora que o Hamas está se esforçando para libertar uma parte dos reféns que não são militares. Enquanto “Isral” já sequestrou mais de 5mil palestinos desde o início do atual confronto. Ontem também um dos sequestrados pelos nazistas israelenses foi torturado e assassinado dentro de um presídio. O Hamas até o momento não matou nenhum refém.