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Por que atacam os ex-craques

Kfouri e Casagrande contra o Brasil

Abutres da imprensa usam morte de Pelé para atacar craques brasileiros. O objetivo? Atacar a Seleção Brasileira

dois abutres

O futebol poderia ser um jogo limpo. Mas há muitos interesses econômicos em jogo para que isso ocorresse no mercado mais especulativo do mundo esportivo.

Por isso, vejam vocês, os mesmos abutres de sempre aproveitaram a morte de Pelé, o Rei do Futebol e maior expressão da superioridade brasileira no esporte bretão, para atacar nossos ex-craques da Seleção Brasileira.

Juca Kfouri e Casagrande, os “esquerdistas” que trabalham para o banqueiro Luiz Frias no UOL para atacar nossa Seleção, criticaram os jogadores do tetra e do penta por não terem ido ao velório de Pelé, em Santos.

Kfouri diz: “Kaká, que reclamou da falta de respeito aos campeões do futebol, Cafu, que é arroz de festa em qualquer evento da cartolagem, Ronaldo, que promove churrascos de ouro, ficaram todos em seus cantos por mais tempo que tivessem para passar pela Vila Belmiro”.

“Há os canastrões que exploraram demagogicamente a morte do Rei, como se ninguém no mundo a estivesse sofrendo tanto. E há os cujas máscaras caíram nem bem passados 15 dias entre o fim da Copa do Mundo, na qual estiveram regiamente pagos pela FIFA, e a morte de Pelé, que esnobaram solenemente. São os que merecem a nota triste do esquecimento. Desprezíveis”, afirma.

Casagrande continua: “Agora, na despedida ao Rei, faltou um reconhecimento maior dos jogadores do tetra. Mas, principalmente, dos jogadores do penta. Os mesmos que estiveram no Qatar como papagaios de pirata, remunerados, junto ao presidente da Fifa e do emir, mas não tiveram a sensibilidade de ir ao evento em homenagem ao Pelé. Nenhum penta foi ao velório. E, do tetra, só foi o Mauro Silva, como representante da Federação Paulista de Futebol. Isso mostra claramente a falta de consideração e de respeito pelo maior jogador de todos os tempos”.

Um detalhe importante: o ex-jogador do Corinthians também não foi ao velório. Mas apresentou uma “boa justificativa” para não ir.

“Muitos podem perguntar: então porque você não foi a Santos? Eu não vi nem meu pai e nem minha mãe no caixão, porque gosto de guardar a imagem deles sorrindo. Então, quero ter na cabeça a imagem do Pelé no vídeo que ele me mandou”, escreveu.

Casagrande, no alto de sua autoridade moral que nunca teve, teria uma “boa” desculpa. Mas não muda nada: não foi ao velório e critica outros por não terem ido. Não buscou saber se os ex-jogadores que ele critica não tinham, eles próprios, alguma justificativa.

Não vale entrar no mérito, se têm ou não. Fato é que existe uma campanha orquestrada, principalmente contra o trio mencionado por Kfouri: Kaká, Cafú e, especialmente, Ronaldo.

Não tenham dúvidas: mira-se os ex-jogadores para atingir a atual Seleção Brasileira. Liderados por Ronaldo, foram esses jogadores que buscaram ajudar o escrete nacional durante a Copa do Catar, em meio a bombardeamentos da imprensa e os absurdos da arbitragem.

Mais ainda: Ronaldo, que virou empresário do futebol, ao que tudo indica, vai se tornar — e talvez já seja — um dos chefes de facto da CBF, atuando pelos bastidores. Não se sabe se terá um papel positivo ou negativo na organização do futebol brasileiro. Sendo um dos principais lobistas a favor da humilhação de colocar um técnico estrangeiro no comando da Canarinho, começou mal. No entanto, para os abutres, essa análise, efetivamente, não importa. O importante é jogar lama no futebol brasileiro, de todas as formas possíveis.

Essa é a missão dos porta-vozes de Frias na campanha antinacional.

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