Em decisão proferida nesta quarta-feira (26), a Justiça determinou que a publicação do ex-deputado Jean Wyllys criticando Eduardo Leite (PSDB) por manter as escolas militarizadas no estado seja removida das redes sociais.
Ademais, o Poder Judiciário determinou a quebra de sigilo de dados do esquerdista, dando cinco dias para que os dados como informações cadastrais do usuário, perfis vinculados à conta e outros dados armazenados, além da localização do celular ou computador no momento da publicação, sejam fornecidos.
A decisão atende pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). O governador do Rio Grande do Sul decidiu entrar com uma ação no Ministério Público contra o ex-deputado federal por “homofobia”. Sendo que não existe esse tipo penal na Lei brasileira: foi criado pela direita apenas para aumentar as possibilidades de repressão contra o conjunto da população. O advogado que representa Wyllys afirmou que “Jean é um democrata e, portanto, seguirá a determinação judicial”.
Parece que as três figuras envolvidas no caso – Leite, Wyllys e a juíza – estão competindo para ganhar o prêmio de lacrador do ano. Primeiro, Wyllys lacra em cima de Leite, que lacra em cima de Wyllys sem fraquejar. Mas foi a Justiça que botou quente mesmo, mostrando que lacre de verdade é por meio da censura.
Pau que bate em Chico, também bate em Francisco. Fica cada vez mais claro que a esquerda pequeno-burguesa está cavando o seu próprio túmulo ao defender medidas autoritárias contra a direita. O caso de Wyllys deixa claro que esse tipo de determinação autoritária sempre servirá para atacar a esquerda e, nesse caso, ele é um dos maiores cúmplices dessa política.
Grande defensor da política repressiva com fachada de defesa das minorias, Wyllys está, agora, provando do próprio veneno.