A perseguição aos trabalhadores e lideranças que lutam pela reforma agrária já encarceraram 3 dirigentes da FNL somente nesse início de ano.
A primeira prisão foi do seu líder mais conhecido José Rainha, seguido por mais dois companheiros, uma clara perseguição ao movimento de luta contra o latifúndio. No ultimo dia 09/03 o militante Cláudio Ribeiro Passos foi detido em Assis, município paulista. Cláudio, assim como Zé Rainha e Luciano Lima, foram detidos sem justificativa. Uma justificativa torpe de extorsão.
“Zé Rainha, lutador do Povo, da Reforma Agrária e Urbana, Coordenador Nacional da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade – FNL, tem uma trajetória de luta histórica, reconhecida por defender e construir alternativas de vida digna à classe trabalhadora brasileira”.
Essas prisões representas um duro ataque aos que lutam contra o latifúndio improdutivo, representam a maioria da população que não tem terra nenhuma, pois grandes extensões estão na mão de poucos.
Diante dessa política neoliberal promovida nos países de capitalismo atrasado, onde a reforma agrária não foi feita é preciso que os trabalhadores da cidade e do campo encampe essa luta por terra.
A FNL como demais siglas de luta pela terra vêm sendo atacados de forma paulatina, é preciso abrir um amplo debate na sociedade, pois a esmagadora maioria da população e sem terra e sem teto.
É preciso que o campo se arme contra o latifúndio, pois com agroecologia e palavras não vão vencer os donos das terras.
FNL realizará marcha por terra, trabalho, educação e moradia
Somente a mobilização do campo e da cidade com comitês de luta vai por em xeque essa política nefasta de perseguição aos que lutam. A FNL também luta pela questão de moradias no meio urbano.
É preciso pedir a soltura imediata dos três companheiros, pois tem todos os requisitos, como residência fixa para responderem em liberdade. Essas prisões são mais uma arbitrariedade dessa justiça que pune o pobre e protege a propriedade privada.