O próprio exército de “Israel” afirma ter sequestrado 80 palestinos na Cisjordânia ocupada desde o início do confronto na Faixa de Gaza no dia 07 de outubro. Desses, ele afirma que 63 são membros do Movimento de Resistência Islâmica, Hamas. A casa de um dos sequestrados foi destruída em Kfar Qibia, perto de Ramalá, informou o exército, acrescentando que “muitos palestinos procuradas” do campo de refugiados Nur Shams também foram sequestrados. O campo, localizado na cidade de Tulcarém, no norte da Cisjordânia ocupada, tem sido frequentemente alvo de incursões israelenses, hoje 9 palestinos foram assassinados lá.
Existem 19 prisões dentro de Israel e uma na Cisjordânia ocupada que abrigam prisioneiros palestinos. São um total de 5.200 palestinos reféns, dentre estes, 33 mulheres e 170 crianças. Segundo a Quarta Convenção de Genebra, isso fere a lei internacional que uma potência ocupante transfira uma população ocupada do território ocupado. Na prática, essas 5 mil pessoas são reféns do Estado nazista de “Israel”, são todos presos políticos de uma força de ocupação estrangeira.
Outra estatística absurda é que um em cada cinco palestinos foi preso e acusado sob as 1.600 ordens militares que controlam todos os aspectos da vida dos palestinos que vivem sob a ocupação militar israelense. Essa taxa de encarceramento dobra para os homens palestinos – dois em cada cinco foram presos. Só há um nome para isso: nazismo.