O Estado sionista de “Israel” publicou nesta quarta-feira (22) uma declaração formal sobre a trégua temporária assinada com os movimentos armados da luta palestina. Segundo o governo invasor da Palestina, a trégua prevista para durar quatro dias não implica no fim da campanha genocida contra os palestinos.
“As Forças de Defesa de Israel”, anunciou Tel Aviv em sua nota oficial, “continuarão a guerra” visando “completar a destruição do Hamas e garantir que não haverá nenhuma nova ameaça ao Estado de Israel vinda da Faixa de Gaza.” Apesar da retórica, a assinatura do acordo evidencia a fraqueza dos sionistas, que apesar dos bombardeios criminosos e com muitas mortes de civis inocentes, não conseguiram implementar a invasão total de Gaza. Abaixo, a publicação oficial de “Israel”, traduzida da versão publicada pelo órgão palestino Palestina Hoy:
Declaração de Israel:
“O Governo de Israel está comprometido em repatriar todos os reféns ao seu país. Nesta noite, o Governo aprovou as diretrizes gerais da primeira fase para atingir esse objetivo, segundo as quais pelo menos 50 reféns – mulheres e crianças – serão libertados em quatro dias, durante os quais haverá uma pausa nos combates. A libertação de cada grupo adicional de dez reféns resultará em um dia adicional de pausa.
O Governo de Israel, as Forças de Defesa de Israel (FDI) e os serviços de segurança continuarão a guerra para repatriar todos os reféns às suas casas, completar a eliminação do Hamas e garantir que não haverá nenhuma nova ameaça ao Estado de Israel vinda da Faixa de Gaza.”