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Economia

Israel pode perder 10% do PIB se a guerra continuar

A expectativa é de encolhimento e endividamento da econômia israelense o que deverá reforçar a derrota da sua intentona militar em Gaza.

A economia israelense deve caminhar de mal a pior à medida em que o conflito na Faixa de Gaza se intensificar. São inúmeros os fatores. Um deles diz respeito ao número de soldados que o Estado nazista enviou para a frente de batalha, cerca de 400 mil homens ao custo de, segundo estimativas, mais de 1 bilhão de dólares por mês. 

Além do custo de manutenção dos soldados da reserva existe também o fato de que esses são os mesmos homens que  deveriam estar impulsionando o motor da economia israelense. O setor tecnológico, principal produto de exportação israelense, necessita para o seu desenvolvimento desses mesmos jovens que estão sendo enviados para Gaza para, sem sucesso, dizimar a população palestina.

Diante desse quadro, a cada semana, a economia israelense já vem perdendo mais de 1,2 bilhões de dólares em crescimento e o prejuízo com os custos do combate ainda chegam a casa dos 260 milhões de dólares por dia se levarmos em conta o custo total das despesas de guerra. Segundo o jornal Al Jazeera até o momento Israel já gastou perto de 10 a 12 bilhões de dólares para tentar destruir Gaza e diante dos déficits orçamentários já tem contraído empréstimos na casa dos 8 bilhões de dólares só no mês de outubro .

Ainda segundo o Al Jazera, Israel também correrá um sério risco de perder por volta de 50 a 60 bilhões de dólares caso continue com a guerra por pelo menos mais oito meses. E  a expectativa é de que Israel precise contrair ainda mais empréstimos para cobrir os crescentes déficits orçamentários.

Diante do cenário catastrófico, a imprensa internacional já dá notícias de que o Banco Central Israelense está em pânico e, segundo análise da S&P Consultoria, a estimativa é de que o PIB de Israel encolherá pelo menos 5% no último trimestre deste ano, o que é uma posição otimista diante da estimativa do JP Morgan que indica uma retração de 11% no total para  os últimos três meses de 2023.

Já para o próximo ano a Corretora Moody’s  indica uma retração de 1,5% com base na expectativa de que o déficit do orçamento ainda chegue a 3% em 2023. As más notícias para a economia de Israel com certeza ainda irão aumentar bastante, a sua moeda já encolheu diante do dólar e a inflação também só galopa e irá piorar ainda mais conforme o exército israelense continue a insistir em Gaza. A derrota dos nazistas israelenses está se desenhando não apenas no terreno militar mas também no econômico.


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