Na última quinta-feira (7), “Israel” começou a publicar vídeos e fotos de supostos combatentes do Hamas capturados. Nas fotos dezenas de homens despidos e sentados no chão eram humilhados pelos soldados sionistas. Rapidamente ficou comprovado a farsa pois muitos deles foram identificados como palestinos comuns, e além disso não foi divulgada nenhuma apreensão de armas ou equipamentos de combate.
São tantas violações de Direitos Humanos aí…
São civis, inclusive o que aparece "entregando a arma". O nome dele é Munir Qeshta al-Masry, dono de uma oficina de alumínio em Beit Lahia, Gaza. Foi sequestrado, humilhado e forçado a encenar essa peça criminosa de propaganda. pic.twitter.com/OqpxFBaYut
— FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) December 10, 2023
Um deles Munir Qeshta al-Masry foi identificado em um vídeo farsa em que ele entrega um fuzil para os soldados de “Israel”. Na realidade Munir é um conhecido metalúrgico que tem uma oficina de alumínio na Faixa de Gaza. O vídeo foi rapidamente provado uma farsa pois várias versões foram divulgadas pelos sionistas.
O tiro saiu pela culatra e as fotos e vídeos se tornaram mais uma denúncia da brutalidade dos israelenses. Com mais uma tentativa de propaganda derrotada o exército recuou e afirmou que não divulgará mais tais imagens. O conselheiro de segurança nacional, Tzachi Hanegbdi, afirmou que essas imagens “não tem valor nenhum”.