Na noite de sábado do último dia 18, o Estado fascista de Israel bombardeou a cidade de Damasco, capital da Síria. Isso mostra como o imperialismo, mesmo em meio à crise humanitária vivida pelo país, é implacável contra os povos oprimidos.
O bombardeio atingiu um bairro residencial de Damasco, deixando 5 pessoas mortas e 15 feridas. Autoridades disseram que um prédio foi atingido no bairro central de Kafr Sousa, matando quatro civis e um soldado.
O exército israelense se privou de manifestação acerca do atentado terrorista quando confrontado pela agência Reuters. A imprensa imperialista não deu a mesma atenção que dá às ações militares da Rússia na Ucrânia.
O ataque israelense do último sábado é especialmente grave porque atingiu uma área residencial da Síria, matando civis sem o menor pudor. A ocorrência se agrava ainda mais tendo em vista que o país recentemente passou por uma catástrofe natural resultado de um terremoto, que vitimou milhares de pessoas.
A Síria, nesse contexto, enfrenta duas grandes situações: a tragédia do terremoto e as sanções do imperialismo, que a impedem, inclusive, de ter acesso a ajudas humanitárias em resposta ao terremoto.
Isso tudo mostra o cinismo e a hipocrisia imperialista que cerca todo o mundo. Enquanto os sírios enfrentam esse grave problema, os sionistas enviam bombas indiscriminadas, oprimindo o povo palestino. A imprensa, contudo, finge não ver a situação.
Os órgãos internacionais tampouco pretendem se importar com os palestinos. Enquanto a ONU faz uma votação fajuta para condenar a ocupação russa em território ucraniano, encobre (para não dizer que apoia) os crimes de guerra cometidos por Israel contra os sírios, palestinos e toda a população árabe da região.
Na última semana, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, teve a cara de pau de dizer que a Rússia cometia crimes contra a humanidade no conflito contra a Ucrânia. O que dizer dos Estados Unidos no Oriente Médio? O que dizer do Estado criminoso de Israel na Palestina? É preciso uma ampla denúncia desses crimes, assim como de toda a demagogia imperialista.
Não podemos deixar passar batido o que o criminoso Estado de Israel, com seu exército fascista, representa para os povos oprimidos. Enquanto o imperialismo global, por meio de financiamento sionista, promove uma política identitária nas esquerdas de todo mundo, a verdadeira opressão é promovida com bombas e tanques de guerra contra populações que a muito custo conseguem se defender e sobreviver.
Apoiar os Estados Unidos e Israel é estar ao lado da opressão de todos os povos do mundo. Devemos promover uma política clara de oposição ao imperialismo norte-americano e sionista.