Operação Dilúvio Al-Aqsa

“Israel” admite que matou “em larga escala” os próprios civis

Hamas não é uma organização terrorista, os verdadeiros terroristas são o regime sionista e o imperialismo

Na última terça-feira (12), um correspondente militar israelense publicou um artigo no portal de notícias on-line Ynet revelando aquilo que já era apontado por diversos veículos de comunicação: as forças sionistas foram responsáveis pela morte de várias pessoas que participavam de um festival de música que acontecia próximo a Faixa de Gaza no dia 7 de outubro. Desde esse dia histórico para a luta do povo palestino, a imprensa porta-voz do imperialismo tem propagado uma série de mentiras com objetivo de deslegitimar a resposta da resistência armada palestina contra as forças sionistas que humilham, violentam e assassinam os árabes há 75 anos na Palestina. 

Segundo Yoav Zitun, as Forças de Defesa de Israel (FDI) teriam reconhecido que parte significativa dos militares mortos no último dia 7 de outubro teriam sido vítimas de “fogo-amigo”. De 105 militares que morreram na ocasião, pelo menos 20 teriam sido vítimas das próprias forças sionistas que alegaram saber do perigo de se operar em áreas densamente povoadas no período noturno e da dificuldade de distinguir combatentes inimigos. O relatório da FDI informou que ao menos treze soldados teriam sido mortos por projéteis israelenses, outros seis foram mortos por supostos acidentes como atropelamento por blindados sionistas e pelo menos um foi alvejado por um helicóptero de “Israel”. 

Tais informações coincidem com as evidências que meios de comunicações como The Grayzone apontaram de que não teria sido o Hamas e demais grupos que compõem a coalizão armada de resistência palestina que assassinaram os civis. Zitun ainda relata que as Forças de Defesa de Israel não publica todas as informações referentes ao acontecido em virtude das investigações que ainda estão ocorrendo e que o número de soldados mortos pelas forças sionistas pode ser da ordem das centenas. No dia 18 de novembro, o jornal sionista Haaretz chegou a informar que um helicóptero israelense teria alvejado as pessoas que participavam da rave Supernova e teria assassinado 364 pessoas. No dia seguinte, a Polícia de “Israel” alegou que não forneceu qualquer indicação de danos aos foliões e que a notícia sobre a presença do helicóptero foi utilizada para culpar o regime sionista. 

A admissão oficial do exército israelense revela como a imprensa burguesa no mundo inteiro buscou falsificar os acontecimentos e atribuir ao Hamas os crimes praticados pelas forças sionistas. Isso demonstra de forma cristalina que o regime nazista israelense funciona como uma verdadeira fábrica de mentiras apoiado pelo imperialismo. Os meios de comunicação da burguesia disseminaram inúmeras mentiras como estupros de mulheres e decapitações de crianças sem qualquer prova ou evidências. Até a Casa Branca teve que se retratar diante da declaração de Joe Biden sobre ter visto fotos sobre tais absurdos. 

Através dessas denúncias, o regime sionista e o imperialismo buscaram caracterizar o Hamas como uma organização terrorista para o mundo. No mesmo dia que as FDI reconheceram a responsabilidade pelas mortes de soldados e civis israelenses, o imperialismo sofreu uma derrota gigantesca diante da Organizações das Nações Unidas, que votou contra declarar o Hamas como terrorista. O genocídio israelense que já deixou pelo menos 17 mil palestinos mortos, incluindo 7 mil crianças e grande parte mulheres, foi praticado com apoio do imperialismo com base em mentiras. Os verdadeiros terroristas são o regime sionista e o imperialismo. 

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