No domingo (24), o Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou que enviará o navio Real HMS Trent, para o mar da Guiana. O porta-voz do ministério afirmou: “O HMS Trent visitará o aliado regional e parceiro da Commonwealth, a Guiana, ainda neste mês, como parte de uma série de compromissos na região durante sua missão de patrulha no Atlântico”.
Em resposta ao comunicado dos ingleses, o ministro da defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, se pronunciou em sua rede social Twitter/X e declarou que a Venezuela está em “alerta diante de provocações que colocam em risco a paz e a estabilidade do Caribe e da nossa América”. Anteriormente, os norte-americanos também anunciaram ações militares da Guiana.
¿Un buque de guerra en aguas por delimitar? ¿Y entonces? ¿Y el compromiso con la buena vecindad y la convivencia pacífica? ¿Y el acuerdo de no amenazarse y utilizar la fuerza mutuamente en ninguna circunstancia?
¡Seguimos alertas ante estas provocaciones que ponen en riesgo la… pic.twitter.com/7nqifgGULn
— Vladimir Padrino L. (@vladimirpadrino) December 24, 2023
A crise se dá pois o governo Maduro resolveu iniciar uma campanha para recuperar o território de Essequibo, roubado pelo imperialismo inglês no século XIX que hoje se encontra dento do Estado da Guiana. Maduro realizou um referendo em que 95% da população votou a favor da anexação de Essequibo, além disso, nenhuma força política se posicionou contra, nem mesmo a direita.
Quem controla a Guina hoje é o imperialismo dos EUA e, na prática, o país está sendo governado pela gigantesca petroleira Exxon Mobil. Nesse sentido, a luta que se arma é entre a Venezuela e a Exxon Mobil, apoiada pelos Estados imperialistas da Inglaterra e dos EUA, pelo menos.