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Leis e censura

“Imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”

A busca por felicidade, que na sua fase preliminar parece ser o clímax da alegria pode terminar na sarjeta plasmada por um pool de egoísmos centralizado nas mãos do Poder

Millôr Fernandes, o homem, o símbolo, o humorista, o jornalista, que fez história no Pasquim. “A evolução é um plano de Deus”, uma frase minha, e que me faz lembrar de que a cognição não é artigo de luxo.

Nos esmeramos para chegar lá, talvez rumo a um Lost Horizon (Shangrilá). Realmente, viver é correr riscos e diariamente. E sob a mira de leis que podem cercear a liberdade de expressão e a qualidade de vida ,e isso significa morrer a cada segundo sem a tão almejada felicidade.

Comer, estudar, viajar, namorar gera efeitos felizes? Segundo a filosofia, conceituar a felicidade passa pelo crivo individual de cada conceituador, ou filósofo de plantão; através da história humana.

Para Aristóteles a felicidade seria o equilíbrio e a harmonia, para Epicuro ser feliz é satisfazer os desejos, e segundo Pirro de Élis, a tranquilidade é a felicidade.

Aliás, segundo a psicologia, a felicidade é um estado de plenitude; composta de elementos como gratidão, inspiração, prazer e alegria. Filosoficamente falando, a felicidade, é o alvo, a busca. E no terreno do capital, a mão invisível também pode virar a mão do Papai Noel: que só presenteia seus diletos burgueses.

A busca incessante por felicidade, que na sua fase preliminar parece ser o clímax da alegria pode terminar na sarjeta plasmada por um pool de egoísmos centralizado nas mãos dos Poderes.

Seguimos no barco da filosofia buscando nossa “felicidade” sob a mira do revólver da desigualdade. E ao entrarmos em uma lojinha de secos e molhados sentimos os efeitos da ptialina lingual cumprindo seu papel inevitável e porvindouro, que brotará no assoalho lingual. Sim, as enzimas são agentes importantes e categóricos para nossa manutenção.

Porém, há muitos degustadores que ignoram isso, quando negam o pão aos seus entes.

“Quando esperamos pela felicidade, já somos felizes”, uma reflexão minha publicada no site o pensador.

Será que um povo já tão sofrido e que poderá ter seus salários penhorados – por dívidas – em um país que paga baixíssimos salários, como o aterrorizante “salário-mínimo” de apenas mil e trezentos reais mensais irá sobreviver com a mudança jurídica de uma lei, que outrora não tocava em assalariados, isso se consumado gerará um morticínio equiparado ao causado pela Covid-19.

“A decisão do STJ ainda cabe recurso mas já é considerada uma vitória para os credores. Segundo o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP), “a decisão [do STJ] traz uma nova e enorme esperança de ver suas dívidas finalmente pagas”.

Atualmente, o Brasil tem 70,7 milhões de pessoas com o nome negativado por conta de dívidas. Segundo a Serasa, em março houve um aumento de 180 mil pessoas negativadas em relação a fevereiro.

Segundo o estudo, 34,8% dos endividados têm de 26 a 40 anos e 34,7%, de 41 a 60 anos”.

Tal arbitrariedade e crueza acima descrita, e que aparentemente vigorará aliada à lei das fake News, ou lei da mordaça PL 2630 SERÁ O COMBO DA MALDADE FATAL E PERFEITA CONTRA O POVO BRASILEIRO, leia a seguir: “O PL das Fake News passa por uma longa tramitação. Sua origem foi em 2019, no Senado, onde foi aprovado em três meses. Na Câmara, já se tornou tema de um amplo debate que se iniciou em 2020. Na última terça-feira (25), seu requerimento de urgência foi aprovado em plenário, e seu mérito será discutido no dia 2. Abordando um amplo leque de aspectos do funcionamento das redes sociais no Brasil, o relator optou por deixar para que os líderes partidários decidam em conjunto qual será o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da lei por parte das plataformas digitais. Entre as opções, Orlando mantém na mesa a possibilidade de a Anatel assumir o papel”.

A discussão em plenário foi apenas “adiada” no dia 02 de maio do corrente…

E agora, quem poderá nos defender?

#ValReiterjornalismohistórico

*As opiniões dos colunistas não refletem, necessariamente, as deste Diário.

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