Na quinta-feira (31), os ministros das Relações Exteriores da União Europeia decidiram estabelecer as bases legais para as sanções contra o grupo que tomou o poder no Níger no final de julho. Apesar disso, eles ainda não anunciaram se apoiarão uma ação militar para restaurar o governo deposto.
Josepp Borrell, chefe da política externa da União Europeia, declarou que as sanções refletiriam as aplicadas pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“Não queremos que as sanções se tornem um castigo adicional para o segundo país mais pobre do mundo”, disse ele após uma reunião na cidade espanhola de Toledo pouco tempo depois que foi deflagrado um golpe no Gabão.
A CEDEAO anunciou as suas sanções contra os líderes do levante no Níger ainda no início de agosto. Na ocasião, o bloco impôs proibições de viagens, congelamento de bens e outras medidas autoritárias contra os militares nigerenses.