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Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Imprensa livre

Imperialismo e caos

O jornalismo é um campo libertário de opinião e informação, que deságua no mar da utilidade pública. E em meio a qualquer sombra de assimetria social, ele agirá.

“A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro publicou nesta quarta-feira, 15, a convocação de 600 professores aprovados nos concursos Seeduc RJ de 2013 e 2014. A lista completa está disponível no Diário Oficial.”

A notícia que foi publicada em 14 de agosto de 2023, através do site SEEDUC-RJ, acima grafada (infelizmente) é fato. Meu lamento advém do péssimo futuro que será imposto a tais professores que também serão subutilizados, assim como são os demais, visto que começarão a atuar em um filme de terror, ou melhor, em uma realidade terrível. Já que ingressarão em um sistema que explora, e não paga como deveria aos seus mestres. Há cerca de um mês tivemos uma greve dos professores estaduais no Rio de Janeiro, reivindicando seu piso, que não foi pago, tal categoria foi admoestada, com a vara do marmelo que sangra, e até descontos em seus salários; que já são irrisórios foram feitos, como implacável sanção vinda da esfera governamental; isso é autoritarismo, ou não? Meu leitor…

Sob a batuta de um estupendo imperialismo seguimos no barco da incoerência, que está regendo nossas vidas, independente dos genes que possuímos. Se nascemos para dançar, cantar, ministrar aulas, ou representar, o imperialismo será o fator meio-ambiental antinatural que poderá “realmente” decidir qual será a nossa trajetória de mais-valia social.

Claro, que existem brasileiros que atuam com mais liberdade no campo político e social, e um deles é Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária, que evidencia sua tendência de Esquerda, com forte viés crítico e ético, especialmente, em se tratando de direitos humanos, leiamos o fragmento a seguir para entendermos melhor o posicionamento realístico do Partido: “Partido da Causa Operária (PCO) é um partido político brasileiro de extrema-esquerda. Suas cores são o vermelho e o amarelo e seu número eleitoral é o 29. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária (CO) filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), e seu presidente é desde então o jornalista Rui Costa Pimenta. No movimento sindical milita na Central Única dos Trabalhadores (CUT). No seu símbolo constam três heráldicas socialistas: a foice e o martelo, que representam a classe trabalhadora (o trabalho agrícola e o trabalho industrial, respectivamente), e a engrenagem. O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal Impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV).

Que tal esmiuçarmos um pouco o conceito “Imperialismo”: Foi causado pelo desenvolvimento do capitalismo, já que as nações industrializadas buscavam novas fontes de matérias-primas e novos mercados consumidores.

A África foi um dos continentes mais afetados pelo imperialismo. E ainda continua sendo…

São consequências do imperialismo:

A demarcação de fronteiras artificiais entre os países colonizados;

Os problemas étnicos nos locais afetados pelas ações imperialistas;

A exploração intensa das colônias, levando-as à pobreza extrema.

E os fantoches do Imperialismo mundial continuam representando seu “padrasto malvado”,caso contrário poderão ser relegados a um status quo bem à guisa daqueles camponeses ingleses, que tiveram que abandonar sua atividade campesina e virar mendigos, após o episódio dos enclosures. A Coroa inglesa determinava a morte dos novos mendicantes, que dantes plantavam e colhiam, e que foram banidos do campo. Tal Coroa é o protótipo do imperialismo mundial.

Revisitando tais representações factuais, iremos entender que para nos tornarmos disruptivos com toda esta sistemática pragmática e desleal parece grosso modo,um ato utópico, por isso que o salário mínimo, ou “microbiano” em nosso país, por exemplo, (aparentemente) é imovível; e o case dos professores estaduais citados no primeiro parágrafo parece irreversível. Porém, temos o jornalismo a nossa favor…

Bem, uma das missões do jornalismo é denunciar o caos, e se o imperialismo é um caos, nós, jornalistas precisamos usar o bom senso, a ética, e a criticidade, como metodologia ideal para atuar no cenário da Imprensa.

“O suicídio de Getúlio, o golpe contra Dilma, a prisão de Lula e a pressão para que ele “se mova ao centro” são fenômenos que têm o mesmo pano de fundo: o roubo dos recursos naturais brasileiros ou da renda que esses mesmos recursos proporcionam” Trecho de artigo publicado, em junho de 2023, no site do Brasil 247, por outro excelente jornalista: Leonardo Attuch, que como Rui Costa Pimenta (também jornalista) representam de forma lúcida e transparente o bom jornalismo. Quero fazer coro com ambos ao trilhar esta carreira, que pode ser muita mais sagrada, do que profana no trajeto da verdade.

O jornalismo é um campo libertário de opinião e informação, que deságua no mar da utilidade pública. E em meio a qualquer sombra de assimetria (caos) social, seu manto poderá proteger os mais incautos do frio gélido da alienação.

#ValReiterjornalismohistórico

*A opinião da colunista não reflete, necessariamente, a deste Diário Causa Operária

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