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Denúncia

Identitarismo: arma para acusar, cancelar e calar os adversários

Identitários tentam calar companheiro Antônio Carlos do PCO com acusação absurda racismo e falam em chamar a polícia em plano Congresso da APEOESP

No encerramento do XXVII Congresso da APEOESP — Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo — ocorreu uma das manifestações mais grosseiras da política identitária, que, no entanto, revela sua essência. Setores da esquerda pequeno-burguesa, que compõem o que chamam de “oposição combativa”, e ainda outros setores, acusaram o companheiro Antonio Carlos, membro da direção nacional do PCO, dirigente da Corrente Sindical Causa Operária e diretor da APEOESP, um militante negro com 40 anos de luta em defesa dos trabalhadores e pela construção do Partido Revolucionário e do socialismo, de ter realizado um ato racista e ainda queriam retirá-lo do Congresso, o que evidentemente não foi aceito.

O fato se deu após a fala do companheiro no plenário do Congresso, no qual além de defender uma proposta de emenda sobre o piso salarial para os professores, que deveria ser de no mínimo R$ 8 mil, para atender a meta 17 do PNE, o companheiro, usando de seu tempo, criticou a oposição, uma crítica política aos apoiadores do golpe contra Dilma, em especial o PSTU, que corresponde a boa parte dessa oposição, denúncia veemente da política burguesa desses grupos durante e depois do golpe. Eis a fala do companheiro no que se refere a crítica:

… eu queria aproveitar meu minuto final, para dizer, o seguinte: não vamos vir aqui falar qualquer coisa, a gente aceitar que companheiro que estão numa chapa encabeçada pelo PSTU, que defendeu o golpe, que tem o PSOL, que defendia a lava-jato, vir aqui falar que nos somos lavajatistas! Aqui para vocês oh! (o companheiro levanta o braço e aponta para a chapa 2). Lavajatistas são vocês!

Nesse momento um companheiro da chapa 2 tenta agredir o companheiro Antonio Carlos, primeiro jogando uma garrafa de aguá que acerta uma professora e em seguinte tentando subir no palco, sendo contido por outros. Começa um empurra-empurra, logo sendo dispersado. Dua mulheres afirmaram terem sido agredidas pelas pessoas que tentavam impedir que os membros da chapa 2 tentassem invadir o palco, o que não foi comprovado.

O circo armado pelo chamada oposição combativa (chapa 2) tinha por finalidade incriminar alguém da chapa 1, em especial o companheiro Antonio Carlos, para calá-lo. Um ardil sujo. No entanto, o feitiço virou contra o feiticeiro, o único punido foi o companheiro Chico de Mauá, que acertou a garrafa de aguá em uma professora ao tentar agredir o companheiro Antonio Carlos, deixou o Congresso.

Acalmado os ânimos, seguiu-se o Congresso na aprovação de emendas, eis que setores do PSOL e da oposição combativa pediram uma questão de ordem na mesa. A questão de ordem dizia respeito a uma tentativa de expulsão do companheiro Antonio Carlos do Congresso, por ter supostamente feito um ato racista em sua fala, transcrita acima.

Segundo os proponentes do movimento negro identitário, teria feito um gesto de banana, que seria racista, uma das coisas mais absurdas e inacreditáveis.
Ademais, o gesto dar banana, significa “vá ou vão se foder”, isto é, sem qualquer cunho racista.

Os companheiros do PCO intervieram contra a tentativa dessa esquerda de a questão do negro de maneira escusa, acusando um militante de racismo simplesmente por oposição política e para calá-lo.

Na medida que os companheiros do PCO intervieram, subindo no palco para se opor ao absurdo, revelou-se o caráter ainda mais direitista e reacionário do proponente identitário, uma moça negra que chamava a todos de racistas, disse que se não fosse punido pela mesa ela iria chama a polícia. Foi desmascarada, quem quer chamar a polícia para um militante, dirigente sindical, num Congresso sindical, é um elemento de direita.

A mesa recusou a expulsão e afirmou que irá discutir a questão internamente. O fato é que ficou e ficará ainda mais evidente que a questão da defesa das chamadas minorias pelos identitários não passa de uma artimanha para conquistar interesses escusos, direitistas. Usam o racismo, questão seria, como espantalho para acusar, estigmatizar, calar e, cujo objetivo, é puramente ascender socialmente.

É preciso denunciar com veemência os traidores que usam a questão do negro para atender os próprios interesses mesquinhos. Solidariedade ao Companheiro Antonio Carlos, vítima dessa fracassada tentativa de acusação.

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