Opresidente interino de Burkina Faso, o capitão Ibrahim Traoré, em entrevista à Sputnik, citou a cooperação militar com a Rússia como uma prioridade de seu país e elogiou o nível de interação entre as duas nações.
O líder burquinense observou que a prioridade das relações militares com a Federação da Rússia deriva da situação política em Burkina Faso.
“Tudo está indo muito bem, porque a Rússia é um país que não recusa nada: o que quisermos comprar, a Rússia concorda em vender para nós […]. Não há restrições, não são negadas licenças, e essas armas estão a um bom preço. Com outros países não é assim”, disse Traoré.
Eis aqui mais um caso de um país oprimido se levantado contra o imperialismo, em decorrência do enfraquecimento deste.
A presença do imperialismo na África é cada vez mais fraca, de forma a possibilitar alianças entre a Rússia, a China, e os países locais.
Haja vista que nem Rússia e nem China são países imperialistas, ao adentrarem política e economicamente à África, precisam oferecer acordos melhores que os EUA e a Europa ocidental. Esses acordos firmados possibilitam um maior desenvolvimento do que esses países tiveram sob a ditadura do imperialismo, o que, por conseguinte, abre caminho para uma união anti-imperialista entre todos os países oprimidos.
E nisso, a espiral de crise na qual se encontra o imperialismo vai se aprofundando em direção à sua derrocada final.





