Na última quarta-feira (7), o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, afirmou que foram aplicados R$2,023 bilhões em multas somente no período de janeiro a maio de 2023.
Esse valor equivale a pouco menos que o PIB nominal de São Tomé e Príncipe, que é de cerca de 500 milhões de dólares. O país possui mais de 200.000 habitantes.
O pretexto para as multas seria o controle das “infrações ambientais”. Como visto no caso da Margem Equatorial, no entanto, o IBAMA está longe de ser um órgão meramente técnico.
Via de regra, como toda autarquia com o poder de multar os cidadãos, acaba sendo mais um instrumento do Estado para punir os setores mais fracos da sociedade, que acabam sendo multados, por exemplo, por uma pesca em local irregular, enquanto os grandes capitalistas fazem o que bem querem nas terras brasileiras.