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Greve nos EUA

Hollywood: pela primeira vez em 15 anos, roteiristas fazem greve

Milhares de roteiristas de televisão e cinema de Hollywood entram em greve contra estúdios americanos após serem negados aumento nos sálarios

Nos Estados Unidos, a insatisfação com os salários e com o aumento da carga de trabalho levou roteiristas de cinema e televisão a entrarem em greve na Califórnia, nos EUA, no dia 3 de maio deste ano. A decisão foi tomada após o fracasso das negociações com os principais estúdios e plataformas para um aumento de salários.

Durante a pandemia, houve um aumento de séries e programas no serviço de transmissão de vídeo – os streamings -, porém, roteiristas afirmam que os salários não aumentaram na mesma proporção que o número de horas de trabalho.

O Writes Guild of América (WGA) (Associação de Escritores da América) afirma que hoje, metade dos roteiristas ganham o piso salarial da profissão, os grandes estúdios afirmam que já deram aumentos significativos em comparação aos salários de 15 anos atrás.

Após negociações por salários mais altos fracassarem com estúdios como Netflix, Disney e Amazon, o WGA convocou sua primeira greve em 15 anos. “Não conseguimos chegar a um acordo com os estúdios e as emissoras”, indicou a associação em comunicado.

A mobilização pode afetar series e outros programas de TV, adiando ou suspendendo gravações até os próximos dias. Da última vez em que roteiristas fizeram protestos em 2007, a paralisação durou mais de 100 dias, e deu um prejuízo de mais de US$2 bilhões à economia de indústrias de entretenimento.

Em resumo, a indústria cinematográfica de Hollywood está enfrentando um momento delicado com o impasse dos roteiristas e a possibilidade de greve dos sindicatos dos atores (SAG-AFTRA) e dos diretores (DGA). Se essa situação se concretizar, a produção de filmes e séries será interrompida por tempo indeterminado, afetando não apenas a economia local, mas também a indústria do entretenimento em todo o mundo.

As grandes empresas burguesas enquanto afirmam que procuram oferecer uma proposta decente com pagamentos maiores, se recusam a acatar as propostas da categoria, usando a inflação como desculpa para não atender às necessidades dos trabalhadores.

Os roteiristas afirmam que passam dificuldades ao tentar ganhar a vida com seus trabalhos, principalmente com as condições precárias de trabalho e salários defasados ou mesmo em queda devido à inflação. Seus chefes da AMPTP (Aliança de Cinema e Produtores de TV) obtêm lucros exorbitantes e aumentam os salários de seus executivos.

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