Além da matança indiscriminada de dezenas de milhares de civis, através dos bombardeios genocidas do governo Israelense na Faixa de Gaza, o povo palestino está sofrendo com a política de bloqueio à ajuda humanitária na região onde falta de tudo, principalmente água potável e comida.
As informações divulgadas não deixam dúvidas de que a limpeza étnica na Palestina caminha a todo o vapor e de que o governo sionista genocida de Israel vem fazendo isto com um requinte de crueldade, crueldade esta que deixaria Hitler morrendo de inveja se ainda fosse vivo.
As ameaças de fome e epidemias de doenças são constantes em Gaza. A ajuda humanitária foi interrompida pela falta de combustíveis e por um blecaute nas comunicações. Suspensa novamente enquanto Israel continua a restringir o fornecimento de combustível. O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PMA) divulgou na última sexta-feira que os civis enfrentam a “possibilidade imediata de fome”. A Organização Mundial da Saúde alertou que a doença está se espalhando rapidamente.
A situação de miséria e fome na Faixa de Gaza é gravíssima. Se antes dos acontecimentos do dia 07 de outubro a população palestina já estava privada de suas necessidades básicas, vivendo em condições subumanas, abaixo da linha de pobreza, se já não dispunham acesso a água potável, saneamento básico nos locais em que vivem, imaginem agora nesse momento em que o governo sionista reacionário e genocida está se utilizando do pretexto da reação legítima, de autodefesa do povo palestino na Faixa de Gaza, para realizar uma limpeza étnica na região.
“Samar Rabie, moradora na Faixa de Gaza, afirma que as prateleiras nos supermercados estão vazias, sem açúcar, legumes, queijo ou qualquer outro tipo de laticínio. Só existe óleo de cozinha, que os preços dos alimentos triplicaram desde o início da guerra. Estamos sendo privados de muitos alimentos básicos, como se tudo estivesse arranjado para que além de não ter luz nem água passássemos fome”. (Site Aljazeera 18/11/2023)
Outro morador da região, Mahmoud Sharab, não culpa os comerciantes pelo aumento dos preços dos alimentos. Segundo ele, “as fazendas foram destruídas pelos constantes bombardeios israelitas” e continua, “eles não podem alcançar as suas terras”. Esse morador “sai todos os dias para vasculhar as lojas e mercados em busca de alimentos, esperando pelo menos encontrar alimentos enlatados e grãos… o que Israel está fazendo é uma guerra de fome para os cidadãos, e esta política está assustando muitas pessoas, incluindo crianças também”. (idem)
O governo sionista está deliberadamente bombardeando as padarias. Segundo as Nações Unidas, nenhuma padaria no norte da Faixa de Gaza está ativa desde 7 de novembro devido à falta de combustíveis, água e farinha de trigo.
O Estado nazista de Israel continua com a sua política genocida na Faixa de Gaza. Querem expulsar os palestinos da sua região, nem que para isto matem todos, seja pelos bombardeios, seja pela fome.
A situação é tão crítica que nem mesmo os órgãos controlados pelos imperialistas, como as ONGs, defendem o que eles estão perpetrando na região.